segunda-feira, 25 de março de 2013

EVIDÊNCIAS - A história do Papado, 2013 TVNovo Tempo

domingo, 24 de março de 2013

Professor Gonçalo


terça-feira, 19 de março de 2013

Grandes Navegações - o Projeto Espanhol

segunda-feira, 18 de março de 2013

Papa Francisco - velha e nova igreja romana

A pouco menos de uma semana, no último 13 de março, os cardeais romanistas elegeram em conclave um novo líder papal: o argentino Jorge Bergoglio, ou Papa Francisco (nome missionário).

Evidente que a eleição de Francisco, um latino-americano, direciona a igreja de Roma para novos caminhos, o que não significa, de maneira alguma, qualquer alteração doutrinal importante. A mudança não se faz ideologicamente, mas metodologicamente. A igreja romana sabe que precisa mudar para retomar a hegemonia global que em idos passados detinha, isso sem mudar a sua essência (conservadora por natureza, e imperial também). Assim, sai o brilhante teólogo alemão de cena, entra o franciscano latino com um sorriso de "humildade" no rosto. Repito, a mudança é metodológica. O objetivo é cativar fieis com uma nova postura perante o mundo, quase que como uma jogada brilhante de marketing.

Francisco, o cardeal latino e compromissado com os pobres do mundo, é talvez o rostinho angelical e maquiavélico que poderá acelerar e aprofundar intenso ecumenismo entre várias denominações cristãs - cujo sentido é o tão sonhado retorno à mãe romana, uma espécie de resposta tardia a Reforma iniciada por Martinho Lutero. Francisco pode ser o líder papal que dialogará com Silas Malafaia, Edir Macedo, Valdomiro, RR Soares, e tantas outras lideranças e igrejas cristãs, pegando exatamente uma missão em comum, e até muito nobre: lutar pelos pobres e oprimidos do mundo, em suma fazer justiça social!

É na eleição de Francisco que compreendemos a renúncia de Ratzinger, papa emérito Bento XVI, simplesmente retirado do campo de batalha por não ter o perfil adequado para o que a igreja romana precisa fazer em meio ao secularismo e perda de espaço neste século XXI. Ficou, claro, vendida a ideia de ato de grandiosidade do antigo papa, desprendido do poder que o cargo proporcionava. Na verdade Ratzinger foi convidado, internamente, a pegar o seu boné branco e se calar em castel gandolfo, abrindo espaço para este novo projeto romanista, mais carismático.

E o velho catolicismo, tradicional, se manterá em suas infraestruturas mais intestinas, porém assumindo uma nova roupagem superestrutural, carismática e ecumênica. Nada mais alinhado a isto que comunidades católicas carismáticas, como a Canção Nova de Cachoeira Paulista-SP, espécie de pentecostalismo católico (uso midiático da fé, ênfase na cura, musicalismo). O Papa Francisco é o ponto inicial desta mudança, e não João Paulo II como muitos acreditam.

Finalizando misticamente, o alerta profético (encontrado no livro de João - Apocalipse) anuncia uma espécie de realinhamento religioso mundial, culminando na fé global, somada ao já existente mercado global e geopolítica mundializante (via blocos políticos como a Comunidade Europeia, o NAFTA, o Mercosul, BRICS, ONU, etc). E sob esta perspectiva profética a eleição de Francisco pode ser o primeiro passo evidenciando a proximidade do retorno de Jesus.


sábado, 9 de março de 2013

Hugo Chávez e sua democracia real

Para a imprensa "chapa branca", pigiana (tomando emprestado o termo de Paulo Henrique Amorim), os pouco mais de 10 anos de governo chavista, bolivariano, na vizinha Venezuela, representariam atrasos político-econômicos em um país abençoado por riquezas petrolíferas, e que, em virtude de sua posição esquerdista pouco ou mal aproveitaram o boom da alta de preços dos barris de ouro negro...

Falam isso, e não me surpreende, porque na visão de tecnocratas, economicistas de gelo, que tanto representam tucanato e parte até do governo lulopetista, os rendimentos da riqueza nacional devem ser utilizados pra tudo, menos na promoção de real justiça social.

O que move os nossos irmãos venezuelanos a sair às ruas e prestar homenagens constantes ao comandante Chávez, que como o também revolucionário russo Lenin será embalsamado, foi justamente a atitude corajosa e transformadora do carismático líder em depositar as benesses do petróleo na promoção de políticas habitacionais ou mesmo na erradicação do analfabetismo (é comum que cada família, mesmo a mais pobre e humilde, tenha em mãos a Constituição Bolivariana). Problemas, claro, o país ainda enfrenta e não são poucos: criminalidade em alta, o horizonte político na ausência de Chávez e o virtual comando de Nicolás Maduro, etc. Contudo, quem repassar o histórico venezuelano anterior ao período chavista e bolivariano irá reparar em como o país passou por profundas e democráticas transformações. Lembrando aos ingênuos que democracia é tudo, menos a simples representatividade através do voto (como vivenciamos por aqui a cada quatro anos) - a verdadeira democracia é governar para e com os pobres. E isso, companheiros e companheiras, isto Hugo Chávez fez!

Que Deus guarde vossa alma no dia do juízo, em nome de todos os humilhados latino-americanos...

quarta-feira, 6 de março de 2013

Adeus Presidente Hugo Chávez (1954-2013)