segunda-feira, 19 de maio de 2014

A origem do planeta terra - documentário COMPLETO

domingo, 18 de maio de 2014

BBC - Da Revolução Russa à queda do Muro de Berlim

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Rasputin vs Stalin. Epic Rap Battles of History Season 2 finale.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Como e por que ensinar a histórica Babilônia

É comum que o professor de História trabalhe os povos mesopotâmicos de maneira distante, rápida, desinteressada. Em parte, isso ocorre porque somos ocidentalizados, receptáculos históricos de gregos e romanos. O Ocidente, no qual estamos inseridos geográfica e historicamente (mesmo que por força da violenta colonização lusitana), realmente apresenta como arcabouços fundantes o "tripé": jurisdição romana, ética judaico-cristã, e filosofia grega. Mas como estudar tão desinteressadamente povos que por exemplo desenvolveram ideias sólidas na Astronomia, Matemática (os 360º de uma circunferência, a organização dos doze meses e semanas de sete dias, etc), e que antes mesmo dos romanos darem as "suas caras" já apresentavam um "Código de Leis"? Ressalto que os romanos, ainda em meio a intromissão etrusca, datam do século VII a.C, e os mesopotâmicos já mostravam seu poder e esplendor entre os séculos XIX aC - XVIII aC quando do chamado "Primeiro Império Babilônico". Há uma outra explicação para tal desinteresse ocidental, de ordem ético/moral. 

Dentro do Cristianismo, e da Palavra de Deus, há traços e eventos ocorridos entre os mesopotâmicos como no chamado "cativeiro caldeu" por parte do povo de Israel, sendo destaque as profecias proferidas por Daniel (encontradas na forma de livro do Velho Testamento). Daniel viveu dentro do chamado "Segundo Império Babilônico", onde o poder e força babilônico foram recuperados pelo povo caldeu (localizado ao sul da Mesopotâmia, nas margens do rio Eufrates) após tempos de dominação assíria sobre a região. Foi a época do reinado de Nabucodonosor...que é muito mais que "o nome de uma nave na trilogia Matrix"! 

Dentro da ética/moral cristã a "Babilônia" acaba sendo adjetivada como símbolo, ou metáfora, para identificar um povo que está distanciado de Deus, longe de seus princípios e vivendo de maneira luxuriosa, mundanizada, secularizada e humanista no sentido mais arrogante que o termo poderia carregar. No livro do Juízo da humanidade, a "Revelação" (Apocalipse) traz a vitória final da justiça de Deus sobre os pecados deste mundo, numa batalha épica (Armagedon) entre as forças de Jesus/Miguel contra Satã/Grande Babilônia. Como educadores, como profissional da História, devemos ter o cuidado de separar aquilo que é "A Grande Babilônia", simbolismo religioso, do que realmente foi a histórica Babilônia dos amoritas, do código de Hamurábi, dos fantásticos zigurates, dos jardins suspensos de Nabucodonosor, do desenvolvimento matemático, linguístico, social, pois foram os primeiros povos a formar o que conceituamos como "civilização".