quinta-feira, 26 de junho de 2014

Pastor Caio Fabio: Entrevista sem cortes

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Vitória à seleção, derrota ao regime petista

Hoje dar-se-á o pontapé inicial para a Copa do Mundo de Futebol em terras brasileiras, depois de 64 anos, e o que esperar do torneio, dentro e fora de campo?
Posso aqui estar assumindo uma atitude "profética", mas acredito que muitos problemas serão escancarados e outros tantos serão escondidos por alguns anos, até que a "mestra da vida", a História, nos deixe à par de uma série de absurdos cometidos pelo Estado brasileiro durante a organização e ocorrência do evento. 
Rios de dinheiro público foram, são e serão desperdiçados em nome do evento, e os problemas nacionais, já que os olhares do mundo se voltam a partir de hoje para o país, ficarão flagrantes, latentes, com muita mobilização popular e política, nas ruas e nos gabinetes, até porque estamos em ano eleitoral, e sejamos vitoriosos em campo ou não os votos de outubro dialogam com tudo o que ocorre e ocorrerá nos gramados, estádios e cidades.
A Presidente Dilma está enfraquecida, em regiões privilegiadas do país, como o sul e o sudeste, a rejeição ao seu governo, ao seu estilo, ao seu partido em muitos casos, já é um sinal mais do que amarelo para suas intenções de mais quatro anos no Palácio do Planalto; se vier a derrota do time de Felipão, hum, viveremos um clima de negativismo que pode contaminar o processo político.
Médici, o general Presidente entre 1969-1974, tivera a sorte de contar com um dos maiores times de futebol de todos os tempos, com Pelé, Tostão, Rivelino, Gérson, Jairzinho, etc. Dilma tem Neymar, mais nada. E isso pesa, pode crer que sim. O time de Felipão, querendo ou não o treinador, entra em campo para mais do que jogar futebol e conquistar um trófeu mundialmente cobiçado para o nosso futebol, mas também para recuperar um pouco do otimismo popular que é benéfico para um grupo político que deseja se manter no poder.
Dias atrás Dilma deu as caras em horário nobre da tv, e claro, já querendo colar a sua imagem à equipe brasileira que entrará em campo na Arena Corinthians (um dos filhotes do evento, com dinheiro público e não dos torcedores do clube) para enfrentar os croatas às 17:00. Ela precisa de um ambiente de otimismo, de povo nas ruas comemorando, inebriados, mais uma vitória brasileira. 
Difícil torcer em tempos tão radicalizantes, em que eu, você que me lê, certamente estamos cansados de ver o sofrimento do nosso povo, e porque não o nosso próprio sofrer (sou funcionário público, professor, no estado de São Paulo, e tenho uma noção bem nítida do que é a realidade do país, da maioria dos brasileiros que passam pelos bancos escolares e que na juventude dividiram boa parte de seu tempo e experiências comigo numa sala de aula). Pra um cara que como eu usa transporte público diariamente, que é educador em escola pública, que já utilizou o sistema público de saúde, que convive com os jovens e famílias seja em ambiente escolar, na igreja, etc, sei o quanto tem sido desafiador conter a revolta, e o impulso para a mudança, a veia revolucionária se aloca na nossa profundidade de Ser.
E assim, dentro deste contexto, desejo que a seleção brasileira faça uma boa campanha em campo e que os brasileiros acabem com o regime petista, seja no voto ou nas ruas por pressão popular.

Dilma à espera de um "milagre"..


APESTV entrevista prof. José Paulo Netto sobre as manifestações de Junho