A notícia abaixo, divulgada pelo portal G1, é de estarrecer qualquer mortal: um bebê assassinado durante o batismo, afogado por um padre ortodoxo pelas águas, "santíssimas", "glorificadas" de uma pia batismal.
Este evento reforça, ainda mais, a certeza da surrealidade, da bizarrice que são as instituições religiosas, seus rituais e práticas. Batizar uma criança, dentro da lógica cristã, é inserir aquele indivíduo no grupo, é determinar uma escolha religiosa para um ser que nem consegue andar ou falar ainda, quanto mais decidir ou optar por um caminho religioso ou não.
Pelo menos neste quesito os protestantes estão bem mais avançados se comparados aos bestiais católicos, que insistem em continuar batizando seres que não controlam o próprio isfíncter. No protestantismo o batismo é um ato consciente, já adulto, sabedor de sua escolha, a pessoa é batizada e inserida no grupo, sem violência alguma a sua consciência.
Agora vamos a notícia em si:
Bebê morre após ser submerso três vezes durante batismo
Criança teve água nos pulmões e morreu a caminho do hospital em Chisinau, na Moldávia; padre é acusado de homicídio culposo.
Um padre da Moldávia está sendo investigado pela morte de um bebê que se afogou após ter sido submergido três vezes durante a cerimônia de batismo.
Familiares acusam o padre, Valentin Taralunga, da Igreja Católica Orotodoxa, de negligência ao prosseguir com a cerimônia apesar dos sinais de que a criança, de um ano e meio, estava se afogando na pia batismal.
Médicos da capital moldávia, Chisinau, diagnosticaram que o bebê morreu por afogamento. O padre está sendo investigado por homicídio culposo, punível com até três anos de prisão.
Ao prestar depoimento, o padre Taralunga negou as acusações e disse que obedeceu aos cânones religiosos que ensinam sobre a cerimônia de batismo.
A família repassou à polícia um vídeo amador do momento em que o religioso submerge a criança na água. O conteúdo do vídeo foi divulgado pelas TVs locais.
Entretanto, os investigadores que trabalham no caso disseram a uma delas, a Publika TV, que ainda é cedo para chegar a uma conclusão.
Na cerimônia católica ortodoxa, os padres tampam o nariz e a boca das crianças durante os curtos instantes em que elas são submergidas na água benta.
Um porta-voz da Igreja disse não recordar de semelhante episódio na história religiosa do país.
Logo após a imersão na água, o bebê é visto com dificuldades de respirar. Segundo testemunhas, minutos depois a criança começou a espumar pela boca e sangrar pelo nariz.
Levado para ser socorrido, o bebê morreu a caminho do hospital. O diagnóstico da morte foi ocorrência de água nos pulmões.
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