Deixar o sol entrar, "deixar o sol entrar", frase/pedido de tamanho sentido dentro de um Universo humano marcado pelo mais absoluto obscurantismo, autoritarismo e intolerância.
Nós temos, a muito tempo, que começar a aprender a deixar o sol entrar, fazer a luz penetrar em nossas mentes opacas, recheadas de escuridão.
Até quando aceitar como normal a luta do homem contra o próprio homem, até quando aceitar a destruição do planeta pelo homem, até quando aceitar que o diferente seja tratado como ética e existencialmente inferior, portanto passível de dominação e até destruição? Até quando homo sapiens sapiens?
Por que não podemos, dentro de nossas individualidades, de nossas diferenças, dar-nos as mãos e construir um amanhã mais igual e digno para nossos filhos, netos e gerações a posteriori? Sem discutir sexo dos anjos, sem reformismos, sem naturalizar a brutalidade do mundo desigual e injusto, sem fugir da necessidade imanente de revolucionar - revolucionar a si mesmo, antes de tudo, rumo a um novo eu, uma nova associação e entendimento entre as pessoas na coletividade latente dentro de cada um de nós.
Coletivizar, igualitar, numa unidade indissociável - a humanidade, compreendendo as diferenças como mecanismos de aperfeiçoamento do todo e não como ameaça ao status quo que insiste em querer ficar onde está, mesmo que para isso derrame o meu ou o seu sangue.
Conclamo os idealistas que me leem, que me tem como alguém a ser ouvido, jamais seguido (a roupagem sacerdotal não me cai bem, e ainda me provoca coceiras por tamanha sujeira) a deixar, como eu, o Sol entrar dentro de você! Que reconstruamos um novo Iluminismo, já, agora mesmo, basta fazer como eu e deixar o Sol entrar - let the sunshine in...
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