segunda-feira, 7 de março de 2011
Rachel Sheherazade - Crítica ao "Carnaval"
Historiador e educador brasileiro. Nascido em São Paulo (12/08/1978), radicado em Belo Horizonte (onde viveu por 26 anos) e atualmente vivendo na cidade paulista de Atibaia (60km da capital São Paulo). Graduou-se (como bacharel e licenciado) como Historiador no ano de 2006 no UNIBH/ou FAFI-BH (recebendo prêmio em março de 2007 como destaque acadêmico do curso de História de sua universidade).
Atuou em projetos de pesquisa, na prefeitura (Centro de Referência Áudio-Visual)de Belo Horizonte sob coordenação da historiadora dra. Heloisa Greco/UFMG; além disso é um dos organizadores do acervo Carmela Pezzuti.
Como educador atuou na rede pública de ensino mineira desde 2004, quando ainda era universitário. Tivera experiências na escola da comunidade judaica de BH, e por mais de um ano fora professor-monitor do curso de História do UNIBH nas disciplinas História Medieval e Brasil República I. Desde 2014 é professor efetivo do Estado de São Paulo, e desde janeiro de 2015 tornou-se professor da educação básica do Colégio Atibaia, parceiro do Sistema Etapa de Ensino.
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Não concordo com a argumentação da jornalista.
ResponderExcluirLembrei de um episódio ocorrido durante a votação para a sede das Olimpíadas de 2016, quando Robin Williams fez uma piada dizendo que o Brasil só ganhou dos Estados Unidos por que eles (os Estados Unidos) levaram a Michelle Obama e o Brasil levou 50 strippers e 500 gramas de cocaína. Na época todo mundo se revoltou com a piada, quiseram processar o ator, fizeram um escândalo danado.
Daí o Danilo Gentili escreveu uma analogia interessante. Ele disse: "O brasileiro é uma gorda de 300 quilos que odeia ouvir que é gorda. Ela faz um regime pra parar de ouvir isso? Não! Regime e exercicio dá muito trabalho. É mais fácil ir no shopping, comprar roupa de gente magra, vestir e depois acomodar a bunda na cadeira do McDonalds. O problema é que nem todo mundo é obrigado a engolir que aquela fabrica de manteiga é Barbie, só porque está com a roupa da Gisele Bundchen. Então é inevitável que mais hora menos hora alguém da multidão grite: "Volta pro circo!" ou "Minha nossa! É o StayPuff com o maiô da Dayane dos Santos?". Então a gorda chora. Se revolta. Faz manha. Ameaça. Processa."
Para mim, o argumento da jornalista é a mesma gorda de 300 kilos que continua não fazendo nada para emagrecer. Mas agora, ela culpa o dono da padaria que vende bolos e outros quitutes deliciosos.
Eu achava que só jornalista da Veja podia falar bobagem e chamar de jornalismo crítico.
Andre Souza (http://www.cognando.com)
Bons argumentos André, contudo a crítica que se faz ao Carnaval dos moldes atuais é válida, por mais que muitas vezes a metralhadora da crítica atinja pessoas inocentes, que realmente estariam ali tentando se beneficiar, sobreviver, as custas do desejo popularesco de "circo"...o que eu acredito mais danoso nisso tudo é como o Capital se apoderou historicamente de um festejo popular, transformando-o em business, em instrumento de não só alienação mas de reificação, reforçando um staff que promove a ode ao mundo das celebridades (o que sociólogos já chamam de superclasse).
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