domingo, 26 de abril de 2020

Análise de imagem: "O Planetário" de Wright 1766 ILUMINISMO

quarta-feira, 22 de abril de 2020

EGITO ANTIGO - Comentários

terça-feira, 21 de abril de 2020

O erro tem nome e sobrenome


Gilmar Fraga: grande timoneiro | GaúchaZH

Quem nunca ouviu, por exemplo de sua mãe, algo do tipo "um erro não justifica o outro"? A frase vem bem a calhar quando tratamos da divisão política presente em nossa sociedade.
O erro, o grande erro, Jair Messias Bolsonaro.

Muitos que ainda o defendem, creio, o fazem sem convicção. Orgulho, e só. Um desejo de não abrir mão de suas escolhas, de ir até o fim insistindo no erro. Em parte, a beleza da democracia é justamente esta: a possibilidade de mudar o rumo, de em meio às instituições, promover correções. Como na teoria proposta por Rousseau, onde a soberania é popular e quando o governante "governa" alheio a este (promoção do bem comum) é mais que legítimo retirá-lo, destituí-lo.

O que Bolsonaro faz, em meio a uma pandemia mundial, não é promover o bem comum. Não há ética que coloque numa mesma balança a vida humana e a economia. Sem as pessoas aptas ao trabalho não há economia que funcione, nem minimamente.

Bolsonaro é resultado do fracasso do "projeto Dilma" (2010-2016), que definitivamente encurtou a pretensa hegemonia lulista, nem diria petista, porque o PT morreu afogado no próprio lulismo. Lula criou, depois hipertrofiou, e enfim matou o próprio partido cujas raízes históricas estão na luta dos operários do ABCD paulista, com apoio de setores progressistas da igreja católica e intelectuais em meio ao conturbado processo de redemocratização.

Bolsonaro foi uma opção, típica de classe média (e com o ressentimento que a caracteriza), como Fernando Collor de Melo havia sido nas eleições de 1989, ironicamente contra o Lula "raíz", barbas negras e desalinhadas, que falava em "não pagamento da dívida externa" e que ainda assumia uma roupagem "revolucionária" - algo que o tempo mostrou nada mais incoerente.

Conhecidos "influencers", jornalistas, pessoas midiáticas, que durante as eleições de 2018 namoraram certo bolsonarismo, com a justificativa, válida, de impedir novo governo do PT onde o ungido da vez era Fernando Haddad, hoje já recuaram e alguns, claramente, já pularam pra fora do barco do bolsonarismo: Reinaldo Azevedo, José Nêumanne, Nando Moura, Lobão, Carlos Vereza. 

O apelido "Bozo" retrata perfeitamente o caráter perfomático, ridículo, estúpido do atual comandante do poder executivo nacional. A pessoa parece ter sido elaborada como um personagem de programa de humor, de esquete do antigo Zorra Total, estapafúrdio.

Em pouco mais de um ano de governo, não há governo. Não há avanços ou projetos. A educação, setor que me caracteriza, é hoje tratada com viés ideológico, e só - diminuiram todos os investimentos da área, e os universitários são vistos pelo ministro como "maconheiros". A economia basta observar o dólar crescente, o desemprego que nunca recuou, a desindustrialização. A cultura, até outro dia era ocupada por uma figura nefasta que em propaganda institucional evocava a estética nazista, e hoje ocupada por aquela que vai deixar como herança só "o pum do palhaço".

Enfim, é mais que legítimo o início de um processo de impedimento contra tal figura. Cabe aos congressistas pararem de brincar de fazer política e assumirem a condução do país na crise que já é, facilmente, a grande crise dos últimos séculos. E você, que me lê, e votou em Bolsonaro, reflita. Será você cúmplice desse homem, e das mortes que ele está promovendo?

EGITO - ANTIGO IMPÉRIO

domingo, 19 de abril de 2020

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