sábado, 9 de março de 2013

Hugo Chávez e sua democracia real

Para a imprensa "chapa branca", pigiana (tomando emprestado o termo de Paulo Henrique Amorim), os pouco mais de 10 anos de governo chavista, bolivariano, na vizinha Venezuela, representariam atrasos político-econômicos em um país abençoado por riquezas petrolíferas, e que, em virtude de sua posição esquerdista pouco ou mal aproveitaram o boom da alta de preços dos barris de ouro negro...

Falam isso, e não me surpreende, porque na visão de tecnocratas, economicistas de gelo, que tanto representam tucanato e parte até do governo lulopetista, os rendimentos da riqueza nacional devem ser utilizados pra tudo, menos na promoção de real justiça social.

O que move os nossos irmãos venezuelanos a sair às ruas e prestar homenagens constantes ao comandante Chávez, que como o também revolucionário russo Lenin será embalsamado, foi justamente a atitude corajosa e transformadora do carismático líder em depositar as benesses do petróleo na promoção de políticas habitacionais ou mesmo na erradicação do analfabetismo (é comum que cada família, mesmo a mais pobre e humilde, tenha em mãos a Constituição Bolivariana). Problemas, claro, o país ainda enfrenta e não são poucos: criminalidade em alta, o horizonte político na ausência de Chávez e o virtual comando de Nicolás Maduro, etc. Contudo, quem repassar o histórico venezuelano anterior ao período chavista e bolivariano irá reparar em como o país passou por profundas e democráticas transformações. Lembrando aos ingênuos que democracia é tudo, menos a simples representatividade através do voto (como vivenciamos por aqui a cada quatro anos) - a verdadeira democracia é governar para e com os pobres. E isso, companheiros e companheiras, isto Hugo Chávez fez!

Que Deus guarde vossa alma no dia do juízo, em nome de todos os humilhados latino-americanos...

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