quarta-feira, 3 de julho de 2013

Primeiras impressões de um "Brasil nas ruas"



Sobre os acontecimentos ocorridos em nosso país, ao longo da realização da Copa das Confederações da FIFA 2013, é necessário dizer que me encontro observante sobre o tema em destaque.

Nunca é demasiado reafirmar as limitações impostas pela chamada "História do Tempo Presente", em especial quando se espera do historiador uma análise mais precisa a respeito dos fenômenos humanos e sociais.

O tempo, neste caso, é um senhor bem vindo. O momento é observar, atentamente, as respostas políticas e institucionais do Estado brasileiro para dai iniciarmos uma análise mais precisa sobre os protestos e movimentos organizados no Brasil, em perspectivas de causas, efeitos, consequências a médio-longo prazos.

Neste processo, deixo uma questão: serão estes protestos genuínos movimentos populares? Ou seria um fenômeno médio-classista? Num primeiro momento o que poderia dizer é que o saldo destas manifestações é algo meramente político, não social. Assim, a Presidente Dilma Rousseff é, desde já, quem mais perdeu com os eventos ocorridos nas ruas do país.

Socialmente, acredito que serão insignificativas as mudanças (isto se estas mesmo ocorrerão); contudo, o establishment lulopetista sofre sérios abalos estruturais, talvez aventando alternância de poder nas mãos de uma nova liderança nacional ou algo do tipo.

Esperemos, com paciência e atenção.



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