quarta-feira, 19 de maio de 2010

Serra e Dilma no 2º turno, e agora?

De um lado o engenheiro, ex-líder da UNE, ministro da Saúde do governo FHC, prefeito de São Paulo e governador de estado; no outro córner a economista, ex-guerrilheira torturada, ministra das Minas e Energia, Casa Civil do governo Lula, mulher! O que fazer? Qual o melhor caminho, a melhor escolha, para o Brasil?

Minhas respostas, convictas: vote "NULO", e não se engane: os dois representam gêneros diferentes mas caminhos político-ideológicos idênticos - a Social Democracia à brasileira, paternalista e defensora da ortodoxia econômica.

Reparem como ambos se apegam a programas paternalistas, que não promovem ascensão social alguma, do tipo "vale-gás", "bolsa família", "minha casa, minha vida", "PAC 1 e PAC 2" (se é que isso realmente existe); notem como ambos abusam do "economês" (mais conhecida como a linguagem que banqueiros, empresários, mercados, gostam de ouvir e dominam muito bem) na defesa dos juros, na não-valorização da Previdência Social (condenada a morrer futuramente), na esperança da camada Pré-Sal como solução mágica (na realidade uma caixa de Pandora) de nossos problemas antigos e atuais, de como o país tem que manter seu superávit (a velha história de vender laranja, commodites, e comprar máquina de fazer Tang), que o PIB atingirá 5% de crescimento nos próximos anos, blá, blá, blá!

Este país, depois de 16 anos de governos social-democratas (FHC e Lula, ou Patrão e Operário do Grande Capital) deveria tomar coragem e dar uma grande "banana" para PSDB e PT nas eleições deste ano de 2010, forçando a classe política a repensar novos caminhos para o Brasil onde justiça social se faça na ordem do dia, mesmo que isso tenha que ser feito com mãos de ferro e sangue jorrando nas ruas (não há omelete sem quebrar ovos).

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