quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Atuação Política

Durante minha juventude tivera eu duas pequenas e frustrantes experiências partidárias: primeiro no PSDB, no  final dos anos 90, e rapidamente pelo PFL no início deste novo século; ali, em ambos os partidos, pude conhecer um pouco como funciona o falso pensamento social-democrático e até as propostas liberalizantes vinculadas ao grande Capital.

Em ambos você se torna um partidário ativo somente e somente se:
- apadrinhamento político.
- dinheiro no bolso.
- liderança popular, como um líder comunitário, um pastor de igreja, um missionário, coisas afins.

Um jovem como eu, nos anos 90, cheio de ideias, e ainda sem formação  universitária (depois realizada entre os anos de 2003-2006, anos de verdadeira transformação pessoal) não tinha e continua não tendo o menor espaço nos partidos políticos, a não ser que você aceite ser mais um "cabo eleitoral" (segurando bandeirinha, colando adesivos, e nunca participando, efetivamente, de nada).

Hoje tornado professor,  amadurecido em todos os sentidos, liberto de todo conservadorismo, conscientizado e libertado pela junção: materialismo histórico+filosofia da práxis+teorias críticas+ofício de educador num país miserável e desigual; posso dizer que abracei o anarquismo como ideário, o ateísmo como concepção e visão de mundo (como dizia Sartre - estou condenado a ser livre, sendo eu, somente eu inteiramente responsável pelos meus atos); e um senso de posicionamento marcante: jamais alguém vai me ver em cima do muro, não mesmo.

E é dentro deste espírito, de não  ficar em cima do muro, de não ficar tão a margem das questões políticas, que estou abrindo conversações com o Partido  Comunista Brasileiro (PCB), de longa história (criado em 1922, como oposição a República Velha, e depois sendo galgado a representatividade com figuras ilustres como Luis Carlos Prestes e Jorge Amado) e assim espero reiniciar, com maior liberdade e representatividade, uma vida política mais atuante e menos acadêmica.

Tiago Menta para 2018? Por que não? Quero ver se a sociedade brasileira estará preparada para ouvir o que eu tenho a dizer, e mais, a propor.

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