terça-feira, 15 de dezembro de 2009

São Paulo-SP e Foz do Iguaçu-PR - campeãs do Turismo pela FGV

Em pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas e Ministério do Turismo as cidades de São Paulo-SP (entre as cidades capitais) e Foz do Iguaçu-PR (entre as cidades não capitais) foram consideradas as melhores do Brasil na área de Turismo.
O critério para a pesquisa foi a avaliação das cidades capitais e cidades não-capitais em 13 quesitos:

  • Infraestrutura Geral - 1º Florianópolis-SC (capitais) e 1º Bento Gonçalves-RS (não capitais) 
  • Acesso - 1º São Paulo-SP (capitais) e 1º Foz do Iguaçu-PR (não capitais)
  • Serviços e Equipamentos Turísticos - 1º São Paulo-SP (capitais) e 1º Foz do Iguaçu-PR (não capitais)
  • Atrativos Turísticos em Geral - 1º Rio de Janeiro-RJ (capitais) e 1º Ouro Preto-MG (não capitais)
  • Marketing ou Promoção do Destino - 1º Belo Horizonte-MG (capitais) e 1º Foz do Iguaçu-PR (não capitais)
  • Políticas Públicas -  Recife-PE (capitais) e 1º Porto Seguro-BA (não capitais)
  • Cooperação Regional -  Natal-RN (capitais) e 1º Maraú-BA (não capitais)
  • Monitoramento - 1º Belo Horizonte-MG (capitais) e 1º Balneário Camboriú-SC (não capitais)
  • Economia Local - 1º São Paulo-SP (capitais) e 1º Gramado-RS (não capitais)
  • Capacidade Empresarial - 1º São Paulo-SP (capitais) e 1º Foz do Iguaçu-PR (não capitais)
  • Aspectos Sociais - 1º Curitiba-PR (capitais) e 1º Ouro Preto-MG (não capitais)
  • Aspectos Ambientais - 1º Curitiba-PR (capitais) e 1º Foz do Iguaçu-PR (não capitais)
  • Aspectos Culturais - 1º Salvador-BA (capitais) e 1º Ouro Preto-MG (não capitais)
A análise que podemos fazer a partir destes números, desta pesquisa da FGV, é que a minha Belo Horizonte só aparece em quesitos não muito significativos, pouco determinantes, como o Marketing e o Monitoramento. Vale ressaltar que o dito monitoramento só ocorre na região central da cidade, e mesmo assim a capital mineira tem sérios problemas de segurança.
Sobre o marketing mineiro, sim ele é bom, ele é forte, mas e dai? Belo Horizonte continua sendo uma cidade dormitório (o turismo real em outras cidades, aqui é tipo sempre o caminho para outros lugares). E pior, aqui ainda prevalece um certo provincianismo em matéria de investimentos em eventos, pois em suma o grosso da população belo-horizontina é "velha" em todos os sentidos. E finalmente a nossa péssima, insuficiente, rede hoteleira. Basta um único evento, por menor que seja, e logo os poucos hotéis da cidade estão com sua capacidade de ocupação totalizada. Fico imaginando isso aqui para 2014, ano de Copa do Mundo, creio que muitos turistas deverão se deslocar para cidades vizinhas ou mesmo alugar quartos em imóveis particulares da cidade, porque hotel que é bom, são poucos, muito poucos.

Por fim um ponto negativo que quero deixar em aberto sobre os número da FGV: se o Rio Grande do Sul se apresenta vigoroso turisticamente em suas cidades do interior (em especial Gramado e Bento Gonçalves), o mesmo não ocorre em Porto Alegre, capital, que em nenhum quesito atingira sequer uma liderança. Finalizando, ressaltar a ausência (de liderança e competência) de cidades das regiões norte e centro-oeste do Brasil, e estranho, sendo regiões com dois pontos turísticos sensacionais (turismo de natureza), a ser explorados, e viabilizados economicamente: o Pantanal e a Amazônia.





FOZ DO IGUAÇU-PR
CAMPEÃ DO INTERIOR














SÃO PAULO-SP
CAMPEÃ ENTRE AS CAPITAIS

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