segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Dilma Rousseff e a religião no "olho da rua"

A Presidente(a) Dilma Rousseff mostra realmente a que veio, e lendo a notícia abaixo, do site da Folha, vemos que a mesma segue uma linha de conduta correta, afinal um governante não deve governar segundo preceitos cristãos, muçulmanos, judaicos, etc, um governante deve fazer uso de sua experiência, habilidades e a racionalidade no trato com os fatos sociais e governabilidade.
Retirar símbolos religiosos do gabinete presidencial é algo a priori irrelevante, mas quando sabemos o quanto o Estado brasileiro, historicamente, ainda mantém uma espécie de "padroado colonial" com "la putana" de Roma, ai sim podemos tomar a retirada do texto bíblico e da imagem de martírio como um ato positivo, apontando para a lógica que ali, naquele recinto, é um ambiente laico.
Espero que Dilma, no usufruto da força que o cargo representa, possa efetivar e dar por concreto todas as assertivas presentes no PNDH (Plano Nacional de Direitos Humanos), a quem as igrejas cristãs do Brasil, de maneira draconiana, são ardorosamente contrárias. 


09/01/2011 - 07h00

Bíblia e crucifixo são retirados do gabinete de Dilma no Planalto

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DE BRASÍLIA
Em sua primeira semana, Dilma Rousseff fez mudanças em seu gabinete. Substituiu um computador de mesa por um laptop e retirou a Bíblia da mesa e o crucifixo da parede.
Durante a campanha eleitoral, a então candidata se declarou católica e foi atacada pelos adversários sob a acusação de ter mudado suas posições religiosas.


A presidente também trocou móveis para deixar o ambiente "mais confortável". Os estofados coral, usados no Palácio do Catete no governo Vargas, foram substituídos por poltronas e um sofá da linha Navona, do arquiteto Sergio Rodrigues.
Dilma começou a trabalhar às 9h30. O primeiro compromisso é com Helena Chagas (Comunicação Social) para se informar; a seguir, com o chefe de gabinete, Gilles Azevedo; depois com Antonio Palocci (Casa Civil).
A presidente não tolera atrasos. Pede objetividade e não gosta de expressões como "eu acho". Apesar do estilo rígido, um interlocutor que acompanhou os primeiros dias de Lula no poder diz que a sensação é de que Dilma está "mais à vontade".
No período inicial, uma semelhança entre eles: Lula priorizou a agenda interna. Dilma faz o mesmo ao ter o trabalho dominado por reuniões com ministros.

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