terça-feira, 28 de setembro de 2010

Marseillaise e Revolução Francesa Hoje...

Nas últimas semanas tenho trabalhado com meus alunos do ensino médio a revolução francesa de 1789, conhecida por muitos como a revolução burguesa clássica ou mesmo revolução burguesa por excelência (discutível quando no século 17 a Inglaterra promovia algo muito semelhante, com a diferença da não-participação popular - nas chamadas Revolução Puritana/Revolução Gloriosa, culminando também com a decapitação de um monarca absolutista, no caso inglês Carlos I, e no francês Luis XVI e sua família).
Além disso a Revolução Francesa tem um impacto cultural e  psicológico muito forte sobre as massas, sobre as concepções políticas/ideológicas; e isso, dentro de concepções  mais a esquerda que entendia ser esta revolução um passo importantíssimo rumo a movimentos revolucionários posteriores e mais profundos, que retirariam  o poder da burguesia e eliminariam a propriedade privada e por fim o próprio Estado (Socialismo-Comunismo-Anarquismo/Autogestão).
Por isso todos nos pegamos, emocionados, ao som de "La Marseillaise", música que hoje é hino nacional francês e que fazia tremer homens como Napoleão Bonaparte  (que censurara a música durante seu governo despótico e imperialista).




Allons enfants de la Patrie,
Avante, filhos da Pátria,
Le jour de gloire est arrivé!
O dia da Glória chegou!
Contre nous de la tyrannie,
Contra nós da tirania,
L'étendard sanglant est levé, (bis)
O estandarte ensanguentado se ergueu.(bis)

Entendez-vous dans les campagnes
Ouvis nos campos
Mugir ces féroces soldats?
Rugirem esses ferozes soldados?
Ils viennent jusque dans vos bras
Vêm eles até aos vossos braços
Égorger vos fils, vos compagnes!
Degolar vossos filhos, vossas mulheres!


Aux armes, citoyens,
Às armas, cidadãos,
Formez vos bataillons,
Formai vossos batalhões,
Marchons, marchons!
Marchemos, marchemos!
Qu'un sang impur
Que um sangue impuro
Abreuve nos sillons!
Irrigue os nossos campos arados!

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