sábado, 6 de março de 2010

Padres Estupradores atacam novamente!

Leiam abaixo a notícia, mais uma, envolvendo escândalos criminosos entre "ilustres" eclesiásticos - verdadeiros estupradores de batina. Desta vez a coisa foi tão feia que respingou no irmão do Papa Bento XVI.
Estes padres, cardeais, bispos, seja qual o for o posto na hierarquia católica, devem não só ser expulsos da Igreja no qual usam como mecanismo de encobrimento de seus desvios mentais como também devem pagar por estes crimes perante a sociedade/Justiça comum, sendo todos levados para a prisão (condenados por estupro).

Fico imaginando os padrecos, estupradores de batina, adentrando o antigo presídio do Carandiru-SP (hoje demolido) - iam todos para a chamada "rua 10" (só ler o grandioso livro do dr. Drauzio Varela - Estação Carandiru) e ali, ah, teriam o tratamento adequado!

Escândalo de abusos sexuais em coro do irmão do Papa sacode a Igreja

AFP - Agence France-Presse
Publicação: 06/03/2010 10:09
A Igreja Católica enfrenta este sábado vários escândalos de abusos sexuais - principalmente em um coro dirigido pelo irmão do Papa Bento XVI- que engrossam uma longa lista de casos de pederastia clerical em diversos países, dos Estados Unidos à Irlanda.

O escândalo da Alemanha eclodiu no final de janeiro no prestigioso colégio jesuíta Canisius de Berlim. Seu reitor admitiu que muitos alunos haviam sido vítimas de abusos sexuais nos anos 1970 e 1980 nos quais dois ex-professores jesuítas estiveram envolvidos. Mas o escândalo se estendeu para outros estabelecimentos escolares, como o de Ettal, na Baviera, e já provocou várias demissões eclesiásticas.

Na sexta-feira, atingiu ao coro dos meninos cantores de Regensburg, também na Baviera, dirigido de 1964 a 1993 pelo bispo Georg Ratzinger, irmão de Bento XVI. O bispado de Regensburg reconheceu um caso de abusos sexuais que se remonta ao começo da década de 1950, mas indicou que dispõe "de informações sobre vários casos de supostos abusos entre 1958 e 1973". Monsenhor Ratzinger declarou a uma rádio local que não sabe de nada.

O Vaticano "leva muito a sério qualquer assunto de escândalo sexual de pederastia na Alemanha", assegurou o padre Ciro Benedettini, vice-diretor da sala de imprensa do Vaticano. Ele se negou a comentar o caso de Regensburg.

A conferência episcopal alemã encarregou o bispo de Tréveris, monsenhor Stephan Ackermann, de esclarecer esse escândalo.

O presidente da Conferência Episcopal, monsenhor Robert Zollitsch, se reunirá no dia 12 de março no Vaticano com o Papa, que, desde o começo de seu pontificado, condenou duramente esses comportamentos que geram "vergonha" e assegurou que os culpados "não têm lugar na Igreja".

Até o final do século XX, a Igreja Católica, tentando preservar a sua imagem, optava por manter os casos em segredo e mudava os culpados de posto.

Os casos de pederastia desgastam a instituição, muito presente entre os mais jovens por meio da catequese e dos estabelecimentos de ensino. Além disso, custam muito dinheiro, devido ao pagamento de indenizações às vítimas.

O bispo de Ferns (sudeste da Irlanda), monsenhor Denis Brennan, chegou a pedir ajuda aos fiéis para indenizar as vítimas. Na região de Dublin, vários sacerdotes abusaram sexualmente de centenas de crianças durante décadas sem que seus superiores, que sabiam o que estava acontecendo, os denunciassem.

Outro escândalo veio à tona na segunda-feira passada na Holanda, onde a Ordem dos Salesianos de Dom Bosco anunciou a abertura de uma investigação sobre abusos sexuais cometidos por religiosos contra alunos de um colégio interno de Arnhem (leste) nos anos 1960.

Em outro caso de pederastia, a Congregação dos Legionários de Cristo do México pediu "perdão" na quinta-feira aos supostos filhos de seu fundador, o padre Marcial Maciel, que foram vítimas sexuais do religioso mexicano, que morreu aos 87 anos em janeiro de 2008.

Durante os últimos anos, vários casos de pederastia sacudiram a Igreja em diversos países, como nos Estados Unidos e na Austrália, onde o Papa se reuniu com as vítimas, ou no Canadá e na Áustria.

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