terça-feira, 30 de março de 2010

Big Brother e o Brasileiro Acéfalo

Amanhã, dia 30/03, chega ao fim mais uma edição do não menos infame Big Brother Brasil 10, comandado pelo pseudo-intelectual Pedro Bial. 
Como o nome do programa aponta, "Grande Irmão", este fenômeno (vigiar as pessoas, a todo instante, eliminando toda intimidade e subjetividade) não é algo novo em nossa cultura; bom exemplo disso, inclusive no nome dado ao programa (que não é uma criação televisiva tupiniquim, mas sim um enlatado da tv holandesa) é o livro de George Orwell* "1984" aonde em uma sociedade vivendo em regime de Estado Policial (extremo conservadorismo e autoritarismo, semelhante aos fascismos do século XX) temos a presença do "Grande Irmão" (Big Brother) que tudo vê e a todos observa.
De maneira análoga ao programa global o "brother" orwelliano se faz presente na forma de uma tela de televisão, de um equipamento que está alocado em todos os recantos da sociedade, de forma vigilante, garantindo a ordem imposta pelo Estado Policial (que na obra tinha como uma de suas proibições a prática sexual).
O "brother" global, criado na Holanda, difundido pelo mundo, e com sucesso garantido em nosso país (em outros países a atração literalmente não pegou, e na Ásia há casos de interrupção de sua exibição pelo atentado cultural que este modelo televisivo representa) não faz sucesso em terras brasilis por mero acaso, ou mesmo por imposição da mídia demoníaca. O brasileiro tem, culturalmente, um fascínio pela lógica do "brother", em suma, pelo autoritarismo e pela vigilância (muitas vezes travestida como fofoca, de maneira a pormenorizar o nosso ranço cultural e o nosso apego ao autoritarismo).
O brasileiro quer ver, quer olhar, quer saber, o que o outro faz, o que o outro pensa, como o outro age, o outro, o outro, sempre o outro. Olhar para si mesmo, enxergar dentro de suas entranhas os sentidos de sua vida miserável, ser crítico, isso não, afinal de contas o "povo brasileiro gosta de luxo" (como costuma parafrasear o nosso presidente operário-filósofo de butiquim).
O povo do Brasil assiste o Big Brother, e não só assiste, se encanta e dá força ao programa, porque ele quer, essencialmente, não ver a si mesmo, não quer enxergar o real, e ai viva o aparente, a sociedade do espetáculo no sentido mais ilusório do termo (debordiano). Assistir o Big Brother Brasil é uma espécie de platonismo as avessas, em busca da luz, do mundo puro e idealizado, porém não no sentido em direção ao conhecer mas no sentido inverso, no sentido do desconhecer (e pior, desconhecer a si mesmo).
Isso fica fácil de perceber na própria escolha dos participantes destas 10 edições do programa, todos esteriotipados (de maneira a aglutinar o maior número de gostos, por assim dizer). Claro que os vencedores, em sua maioria, sempre são aqueles que mais se aproximam do ideário nacional de homem/mulher (claro, muito distante do real). Dai um mundo repleto de corpos malhados, num dia-dia onde o exercício físico extrapola o campo da saúde e cai na banalidade da estética alienada (corpos à venda, como em um açougue); pessoas que nada tem, de concreto, a dizer, a argumentar, e que chamam a atenção pela futilidade linguística (nunca se toca em questões nervosas do dia-dia, abrindo espaços para falatórios, muitas vezes grosseiros e pasteurizados, sobre temas como a sexualidade, o amor, a vida em família; religião, política, questões da vida em sociedade, são tabus, afinal, pensar e falar sobre isso é tirar o telespectador da nave brother em direção ao abismo e trazer o mesmo para a realidade objetiva).
Amanhã, dia 30/03, ninguém comentará o metrô de Salvador que a mais de 10 anos está com obras paradas, ninguém comentará que os educadores mineiros e paulistas estão em greve, que o Catolicismo está num mar de lama e meio a sucessivos e crescentes casos de pedofilia, que as grandes corporações capitalistas e os seus lobistas lutam dia-dia contra o estabelecimento de uma saúde pública nos Estados Unidos, que na sua rua ou perto de sua casa existem crianças pedindo esmola na rua e cheirando cola de sapateiro, que a violência intra-familiar ou doméstica está saindo totalmente fora de controle, nada disso e tantas outras questões serão discutidas neste 30/03 mas sim quem vencerá o Big Brother Brasil 10: Cadu? Fernanda? Dourado?
Eu tenho a resposta: as Organizações Globo e os interesses que a ela sempre representou (o grande Capital).

*Eric Arthur Blair (Motihari25 de junho de 1903 - Londres21 de janeiro de 1950) foi um jornalistaensaísta e romancista britânico, que escreveu sob o pseudônimo George Orwell.
Sua escrita é marcada por descrições concisas de eventos e condições sociais e o desprezo por todos os tipos de autoridade. É mais conhecido por suas duas obras maiores, Nineteen Eighty-Four (1984), crítica ao autoritarismo, e Animal Farm (Revolução dos Bichos), uma sátira ao stalinismo.


quinta-feira, 25 de março de 2010

Creedence ao Vivo (Festival de Woodstock/1969)

Leonardo Boff - antítese do Catolicismo Imperialista

Genézio Darci Boff ou "Leonardo" Boff (14/12/1938) é um teólogo, escritor e professor universitário brasileiro, e um dos expoentes da chamada "Teologia da Libertação". Entrou na Ordem dos Franciscanos em 1959 e ordenou-se sacerdote em 1964.
Seus questionamentos a respeito da hierarquia da Igreja, expressos no livro Igreja, Carisma e Poder, renderam-lhe um processo junto à Congregação para a Doutrina da Fé (nome moderno para a nojenta Inquisição Católica) então sob a direção do hoje Papa Bento XVI (Joseph Ratzinger). Em 1985, foi condenado a um ano de "silêncio obsequioso" perdendo sua cátedra e suas funções editoriais no interior da Igreja Católica. Em 1986, recuperou algumas funções, mas sempre sob severa vigilância. Em 1992, ante nova ameaça de punição, desligou-se da Ordem Franciscana e pediu dispensa do sacerdócio.
Os que me conhecem sabe o tamanho de minhas divergências com o Catolicismo, "la putana de Roma", e suas instituições/estruturas milenares amparadas nas lógicas absolutista, autoritária, que já levaram a morte milhares de pessoas - em especial nos períodos do Movimento Cruzadista (guerra contra o Islã) e depois o da Contra-Reforma (guerra contra o Protestantismo). Além disso, o Catolicismo ainda reinante é marcado pela hipocrisia (quando tenta criar uma roupagem moderna, como no caso dos movimentos carismáticos) e por escândalos sexuais (com casos e mais casos de exploração sexual de fiéis, em especial jovens e crianças).
Afirmo isso em meio as palavras sobre Leonardo Boff e o texto abaixo do teólogo brasileiro "Pessimismo Capitalista e Darwinismo Social" para reafirmar a minha admiração por este grande humanista, um homem da Igreja, um homem de fé, um homem que antes de tudo ama o seu próximo e se preocupa, realmente, com a humanidade e com os rumos do planeta Terra (vide o Grito dos Excluídos, Grito da Terra); e por ironia, ou não, este franciscano por formação, portanto católico, digno de toda admiração, fora expurgado do seio institucional da Igreja justamente por não coadunar com as lógicas imperialistas e anti-humanistas de "la putana de Roma", e mais, as figuras que o repreenderam e o condenaram ao silêncio são os dois últimos Papas católicos: João Paulo II e Bento XVI (dois ícones do conservadorismo e da ortodoxia anacrônica).
Em suma, vale a pena ler Leonardo Boff, e isso quem está dizendo é um ateu convicto, porém como o próprio Boff compartilho, essencialmente, de seu humanismo e amor pela humanidade e pela vida.



Leonardo Boff
"Que fazer quando uma crise como a nossa se transforma em sistêmica, atingindo todas as áreas e mostra mais traços destrutivos que construtivos? É notório que o modelo social montado já nos primórdios da modernidade, assentado na magnificação do eu e em sua conquista do mundo em vista da acumulação privada de riqueza não pode mais ser levado avante. Apenas os deslumbrados do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo Lula, acreditam ainda neste projeto que é a racionalização do irracional. Hoje percebemos claramente que não podemos crescer indefinidamente porque a Terra não suporta mais nem há demanda suficiente. Este modelo não deu certo, pelas perversidades sociais e ambientais que produziu. Por isso, é intolerável que nos seja imposto como a única forma de produzir como ainda querem os membros do G-20 e do PAC.
A situação emerge mais grave ainda quando este sistema vem apontado como o principal causador da crise ambiental generalizada, culminando com o aquecimento global. A perpetuação deste paradigma de produção e de consumo pode, no limite, comprometer o futuro da biosfera e a existência da espécie humana sobre o planeta.
Como mudar de rumo? É tarefa complexíssima. Mas devemos começar. Antes de tudo, com a mudança de nosso olhar sobre a realidade, olhar este subjacente à atual sociedade de mercado: o pessimismo capitalista e o darwinismo social.
O pessimismo capitalista foi bem expresso pelo pai fundador da economia moderna Adam Smith (1723-1790), professor de ética em Glasgow. Observando a sociedade, dizia que ela é um conjunto de indivíduos egoístas, cada qual procurando para si o melhor. Pessimista, acreditava que esse dado é tão arraigado que não pode ser mudado. Só nos resta moderá-lo. A forma é criar o mercado no qual todos competem com seus produtos, equilibrando assim os impulsos egoístas.
O outro dado é o darwinismo social raso. Assume-se a tese de Darwin, hoje vastamente questionada, de que no processo da evolução das espécies sobrevive apenas o mais forte e o mais apto a adaptar-se. Por exemplo, no mercado, se diz, os fracos serão sempre engolidos pelos mais fortes. É bom que assim seja, dizem, senão a fluidez das trocas fica prejudicada.
Há que se entender corretamente a teoria de Smith. Ele não a tirou das nuvens. Viu-a na prática selvagem do capitalismo inglês nascente. O que ele fez, foi traduzi-la teoricamente no seu famoso livro: "Uma investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das nações"(1776) e assim justificá-la. Havia, na época, um processo perverso de acumulação individual e de exploração desumana da mão de obra.
Hoje não é diferente. Repito os dados já conhecidos: os três pessoas mais ricas do mundo possuem ativos superiores à toda riqueza de 48 países mais pobres onde vivem 600 milhões de pessoas; 257 pessoas sozinhas acumulam mais riqueza que 2,8 bilhões de pessoas o que equivale a 45% da humanidade; o resultado é que mais de um bilhão passa fome e 2,5 bilhões vivem abaixo da linha da pobreza; no Brasil 5 mil famílias possuem 46% da riqueza nacional. Que dizem esses dados se não expressar um aterrador egoísmo? Smith, preocupado com esta barbárie e como professor de ética, acreditava que o mercado, qual mão invisível, poderia controlar os egoísmos e garantir o bem estar de todos. Pura ilusão, sempre desmentida pelos fatos.
Smith falhou porque foi reducionista: ficou só no egoísmo. Este existe, mas pode ser limitado, por aquilo que ele omitiu: a cooperação, essencial ao ser humano. Este é fruto da cooperação de seu país e comparece como um nó-de-relações sociais. Somente sobrevive dentro de relações de reciprocidade que limitam o egoísmo. É verdade que egoísmo e altruísmo convivem. Mas se o altruísmo não prevalecer, surgem perversões como se nota nas sociedades modernas assentadas na inflação do "eu" e no enfraquecimento da cooperação. Esse egoísmo coletivo faz todos serem inimigos uns dos outros.
Mudar de rumo? Sim, na direção do "nós", da cooperação de todos com todos e na solidariedade universal e não do "eu" que exclui. Se tivermos altruísmo e compaixão não deixaremos que os fracos sejam vítimas da seleção natural. Interferiremos cuidando-os, criando-lhes condições para que vivam e continuem entre nós. Pois cada um é mais que um produtor e um consumidor. É único no universo, portador de uma mensagem a ser ouvida e é membro da grande família humana.
Isso não é uma questão apenas de política, mas de ética humanitária, feita de solidariedade e de compaixão."
[Autor de Princípio compaixão e cuidado, Vozes (2007)].
* Teólogo, filósofo e escritor

quarta-feira, 24 de março de 2010

Drauzio Varella fala de sua experiência como Ateu

segunda-feira, 22 de março de 2010

Aluno me pergunta: Criacionismo ou Evolucionismo?

Hoje recebi uma tarefa tida como "perigosa": me posicionar, como educador, quanto ao ensino ou não dos argumentos Criacionista e Evolucionista em uma escola.
Esta questão me fora repassada pelo amigo e aluno virtual Paulo Felipe, da Escola Isabel de Espanha, eis a minha resposta abaixo:

"A pedido do amigo Paulo eu devo aqui deixar a minha opinião, como historiador, filósofo, e claro, como educador:
Em uma escola, uma instituição educacional, onde deve sempre prevalecer o uso da razão, a ciência e a técnica, a análise crítica, fica evidente que o Criacionismo só deve ser trabalhado como literatura antiga, dentro da aula de História no trato sobre a antiguidade (história dos judeus, da cultura judaica, cristianismo, etc).
O Criacionismo não deve ser trabalhado em sala de aula como dogma, como verdade ou como argumento, pois isso não é ciência, não é usar a razão, é sim seguir cegamente dogmas religiosos - nada saudável para uma escola e uma educação cidadã e honesta.
Assim, a escola deve tratar a origem da vida na aula que lhe compete: a Biologia (bio + logos/ vida+compreensão e estudo); e o que diz a Biologia? Nada de Gênesis, barro, Adão e Eva, nada de personagens, nada de literatura, mas sim de um longo processo químico-astrofísico que promovera o desencadeamento de todas as estruturas vivas da Terra e do Universo - e isso não é só Darwin, quando de sua teoria (comprovada, repito, comprovada) da evolução das espécies; mas a própria Física com a noção de Big-Bang, Universo em expansão, relatividade, inspiradas e encontradas em Einstein e Hawking.
Isso sim é argumentação, isso sim é ciência, é progresso, é compreensão e uso da razão.
Em síntese: uma escola pode tratar os dois temas, porém o Criacionismo deve ser abordado naquilo que ele efetivamente o é: literatura antiga e cultura judaico-cristã. No mais, em termos de argumentação, de eventos, de uso da razão, deve-se usar o Evolucionismo nas aulas de Biologia ou mesmo outros temas correlatos nas aulas de Física ou Química.
Se nesta escola, se na sua escola, o Criacionismo é dito como fato, cuidado! Você está sendo doutrinado e não educado. Saia imediatamente desta escola, tranque a sua matrícula e preserve o seu cérebro como algo saudável.
Abraços a todos, prof. Tiago Menta"

terça-feira, 16 de março de 2010

Mais um Blog!

Conheçam o meu mais novo blog, cujo objetivo é reproduzir textos, trechos, dos mais significativos das ciências humanas.
 
Hobsbawm, Weber, Freud, Marx, Nietzsche, Maquiavel, Caio Prado Jr, Voltaire, Gilberto Freyre, Paulo Freire, Bakunin, Sartre, Foucault, Baudrillard, Debord, Sérgio Buarque de Holanda, Lilian Schwartz, Lenin, Drummond, Kafka, Leonardo Boff, Norberto Bobbio, Proudhon, Schopenhauer, Einstein, Darwin, Galileu, etc...vocês poderão encontrá-los, aliás, suas palavras no blog:
 
 
Entre lá e saiba porque esta turma e outros tantos são chamados de "clássicos"

África Pré-Colonial - Parte 2

África Pré-Colonial

segunda-feira, 15 de março de 2010

"Você é Doida Demais" - Lindomar Castilho

Sobre a nova "capa" do blog

A imagem alocada acima, como "capa" deste blog, é uma produção do amigo Danilo (São Paulo-SP) que divide comigo a responsabilidade pelo layout da rede social Sociedade Alternativa - http://redeproftiagomenta.ning.com

Para os não-iniciados as imagens ali colocadas na ilustração traz, além deste que vos fala (ao lado do Coringa na primeira mesa do bar) outras figuras:
- Max Weber (sociólogo alemão, atrás do balcão e de cara amarrada; autor de "A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, "Economia e Sociedade", "Política como Vocação").
- Bakunin (russo, um dos principais ideólogos da teoria anarquista, polemizava com Karl Marx todas as atenções e debates deflagrados na I Internacional dos Trabalhadores; autor de "Deus e o Estado").
- Eric Hobsbawm (historiador egípcio, de inclinações metodológicas marxistas, autor de um dos mais brilhantes trabalhos da historiografia contemporânea com a obra referencial "A Era dos Extremos").
- Jean-Paul Sartre (filósofo francês, um dos alicerces da corrente de pensamento existencialista, dramaturgo, autor de obras como "O Ser e o Nada", "A Idade da Razão", "As Moscas").
- Peter Griffin (personagem central da comédia/animação Family Guy/Uma Família da Pesada, criado por Seth McFarlane; bonachão, desajustado, imoral, anárquico).

domingo, 14 de março de 2010

Acorda Minas Gerais!

Amanhã, dia 15/03/2010, Belo Horizonte acordará sem transporte coletivo e sem hospital de pronto-atendimento - em resumo, paralisações, justas, dos rodoviários e dos médicos do hospital João XXIII. Cidade esta que ousa, no ano de 2014, realizar os eventos de abertura de uma Copa do Mundo da Fifa (é uma piada, não é mesmo?).

Belo Horizonte é uma cidade singular, muito singular - possui um metrô que não é metrô (e que te leva de canto nenhum para o mundo da fantasia, em suma, para a utopia mesmo, o não-lugar no sentido lato da palavra). Isso enquanto paulistanos e fluminenses planejam modernizar os metrôs e linhas já existentes a bom tempo.

Para vocês terem uma ideia de como funciona a capital dos mineiros imagine-se em uma cidade onde os ônibus, com todas as problemáticas que envolvem a estrutura urbana e de transportes públicos, são mais rápidos e mais úteis que as linhas do "metrô" disponíveis em Belo Horizonte.

Por que isso ocorre na capital dos mineiros? Por que isso ocorre no Império do Pão de Queijo liderado pelo governador tucano Aécio Neves? Pela união de interesses entre patronato (leia-se Capital) e governos estadual e municipais! Há uma relação de interdependência, de mutualismo, entre os políticos que governam como coronéis os seus estados e municípios e os donos das empresas de ônibus que administram suas empresas como senhores de engenho nordestinos do século 18.

E os hospitais? Amanhã o principal hospital de Belo Horizonte, logo dos mais importantes do estado, João XXIII (usado como pronto-atendimento) também pára, cruza os braços. Não sou médico, nem profissional da saúde, mas como educador e da rede pública, conheço muito bem os ditames do funcionalismo mineiro e de suas deficiências crônicas - burocracia, baixos salários e irracionalismo generalizado. 

Em razão destas e de outras tantas razões (descaso com a educação e com seus profissionais, falta de investimentos em infra-estrutura, economicismo e tecnocracia idiotizantes enquanto ditames político-administrativos) é que venho através de meu blog fazer um apelo ao povo mineiro: chega de tucanos e partidos alinhados com estas administrações descompromissadas comigo, com você, com tudo que vise o benefício do povo mineiro! Votem em qualquer um, qualquer um mesmo, porém se você ver o candidato ao lado do sr. Aécio, do sr. Lacerda, do sr. Hélio Costa, façam um favor a si mesmos e procure outro candidato, procure imediatamente!

Fora tucanada sem-vergonha! Acorda Minas Gerais! 

sábado, 13 de março de 2010

"Tolerância" de uma mãe cristã

Nada mais "tolerante" que uma boa e velha mamãe cristã ianque! Vejam que maturidade, que sapiência, e como ela "dialoga" com o garoto (que devia estar morrendo de rir por dentro).
E reparem na ameaça da mamãe: se não acreditar em Deus não vai ganhar presente de Natal, porque Natal é Jesus Cristo!! Ahahahahaa....enfie o presente de Natal e tudo a que este se refere entre as suas pernas (minha imediata resposta).

Prof. Tiago Menta adverte: seguir uma religião faz mal a saúde mental.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Choque de (Indi)gestão Mineira = Tecnocracia Aeciana

Vou explicar um pouco como funciona a visão aeciana, tecnocrática, sobre educação:

1º educação é gasto, não investimento.

2º é preciso economizar, a todo custo, em educação (e isso se estende para toda a administração pública/ o que ele chama de choque de gestão).

3º a economia se dá por meio da não realização de concursos públicos (último, a muito custo, realizado em 2005), da estabilização de servidores temporários (confirmando a primeira lógica) - mesmo que isso signifique rasgar a Carta Constitucional de 88!

4º outra forma de economizar é fazer com que os profissionais se submetam a exames pré-admissionais, como critério de seleção até (reafirmando a necessidade disso) - isso de maneira a desonerar o atendimento do DAG, e de toda a estrutura do IPSEMG para o atendimento de profissionais recém contratados.

5º controle total e absoluto da imprensa e do sindicato dos professores (Sindute-MG), de forma a manter no ar a harmonia vendida em propagandas na rede Globo (de que em Minas a educação é isso e aquilo - Paraíso terreal, quando sabemos o tamanho da falácia).

6º Burocratização de toda a rotina escolar (nunca se viu tanto papel, tantas resoluções, tanta interferência direta no dia-dia escolar), mascaramento da qualidade escolar através de sucessivas recuperações (paralelas, internas, externas, espirituais, cósmicas - ou seja, até que o aluno atinja a sua aprovação/ e se isso não ocorrer, como em muitos casos, a culpa será do professor - "incompetente").

7º Dinheiro se gasta com estrutura predial (afinal os estudantes são gado, vamos construindo pastos e mais pastos), nunca com qualidade de ensino e menos ainda com os profissionais da educação (que em Minas já recebem o maravilhoso piso de R$ 950,00 - inclusos os benefícios, hoje esvaziados, é claro). 

quarta-feira, 10 de março de 2010

Leão e Leões

No meio da savana africana um grupo de leões vive gozando da mais plena liberdade, mesmo que isso muitas vezes signifique lutas mortais entre os machos do grupo pelo controle do território, e claro, pelo prazer de transar com todas as fêmeas do lugar.

Um único leão pode ter, em um único dia, cerca de 50 ereções! Pobres fêmeas, que no ato sexual são, literalmente, devoradas pelo macho sedento e cheio de vitalidade e vigor.

E assim o mundo dos leões, estes gigantes felinos (e de comportamento muito próximo do gato doméstico), se resumem a três princípios: liberdade/sexo/violência.

Havia tempos que o Leão Contador de Histórias, representante singular do reino animal (especialmente por não gostar e não aprovar o termo reino referindo-se a organização do mundo animal), não retornava ao seu hábitat de origem. Por um longo tempo o nosso leão mantivera-se ausente, distante, perdido dentro de si mesmo em meio a leituras intrigantes. Mas o dia de sair da cadeira, levantar-se, e retomar sua jornada chegou! E pensou “ah, nada melhor que voltar aos velhos tempos, rever os velhos amigos”.

Chegando a savana africana lágrimas caíram de seus olhos, afinal não é todo dia que se pode ver zebras, búfalos, tigres, elefantes, bisões, girafas, crocodilos, todos em liberdade e na mais pura sintonia com suas naturezas (onde a vida e a morte se confundem, se coligam, em um universo sem dicotomias).

Depois de muito andar avistou um grupo de leões. E mal começou a se aproximar quando ouvira um estrondo feroz, voraz, do macho alfa do grupo: “Rghhhhhhhhhhrrrrrrr!!!!!!!” (isso em português significa – ei estrangeiro! Vá embora, quem manda aqui sou eu, só eu, eu, eu, eu, eu, eu...!!!).

O Leão Contador de Histórias, sabedor de sua missão e dos riscos que ele representa (afinal os animais estão presos numa ordem antinatural, imposta sabe-se lá por quem, mas desconfia-se que os humanos fazem parte disso, deste plano alienante de toda a vida) decidira encarar o macho alfa do grupo, não para brigar, mas para dialogar.

Na primeira tentativa de diálogo o macho alfa já partiu para cima do nosso leão que recebera duros golpes, fazendo-o cair violentamente no chão. Mal se levantou e o macho alfa viera com mordidas atrozes, sanguinolentas. “Parece que é o fim” pensou o Leão Contador de Histórias.

Contudo a coisa começou a mudar quando o nosso leão dissera, aos frangalhos e quase padecendo: “eu? Ahahahaa, não existe eu....não quero ser líder de grupo, de bando algum, pegue suas fêmeas, os outros leões, e seja mais um! Mais um! Você é mais um!”.

O macho alfa, meio sem saber como reagir, indagou: “o que você quer dizer com isso?”.

“Me escute, alguma vez você já se perguntou por que quer ser um alfa?”.

“Ué, é de nossa natureza. Mandar é bom, transar com todas as fêmeas é melhor ainda”.

“Você poderia continuar transando com todas as fêmeas, isso não é ruim, mas não a ponto de ter que matar outros leões para isso. Isso de ser alfa é mera competição, e burra, pois estamos nos matando uns aos outros”.

“Você já matou alguém?” – desafiou o macho alfa.

“Sim, sim. Isso já ocorrera, na maioria das vezes para me defender. Em outras ocasiões era a fome ou mesmo animais alienadores que mereceram as minhas garras em suas gargantas”.

“Mas, se eu não matar, quem vai colocar ordem no grupo? Quem vai dar a direção?”.

“A direção sempre esteve dentro de você mesmo, não é preciso seguir ninguém. Não é preciso que um terceiro lhe diga o que fazer, como fazer, porque a sua vida é direcionada pelo seu eu mais íntimo, que não é individualista, que não quer direcionar as pessoas, apenas a si mesmo, obedecendo à regra mais natural de que é vivermos em coletividade de maneira livre/cheia de cumplicidade”.

“Está vendo os outros leões?” – aponta para o bando – “Sim, sim” – “Pois então, veja os olhos, os seus rostos, todos vivendo no medo, no temor, obedecendo-lhe cegamente por puro terror, sem felicidade alguma, parecem uns mortos-vivos”.

“Cara, é mesmo....ninguém aqui sorri, ninguém aqui diz a verdade, fala o que pensa...que vergonha”.

“É isso que estou tentando de dizer amigo. Precisei sangrar até quase morrer para te fazer entender, abandone essa coisa de ser alfa, liberte a todos!”

De repente o antes poderoso macho alfa virou-se para o bando, que de imediato abaixara as suas cabeças (como era de costume, dentro de uma lógica hierarquizada), e logo: “Não abaixem suas cabeças, me olhem nos olhos agora.” Devagar todos iam mudando a postura, e em segundos todos os leões e leoas fitavam-lhe os olhos.

“Isso aqui não é um grupo. Não é um bando. Não é um reino. Nada disso, somos todos leões. Sim, somos todos leões. E vamos viver como leões, deixemos a hierarquia para os humanos, para aqueles que venderam a si mesmos em troca da felicidade mais efêmera que está no poder”.

“Não se justifica olhar nos olhos de vocês irmãos leões e ver que muitos de vocês nunca tiveram o prazer de uma fêmea, pois eu, em minha ignorância e arrogância, como líder de grupo concentrava todas em minhas mãos. Pois então, eu agora vos liberto de todas as obrigações, estas só existem entre vocês e sua natureza, sua natureza de leões, e como leões vamos viver em verdadeira liberdade”. “Sois livres!!!”

E assim, após este urro de libertação, todos sentiram-se livres para viver, pela primeira vez, em uma verdadeira comunidade. Sem machos-alfa, sem líderes, e o Leão Contador de Histórias, recuperado de suas feridas de batalha, pode vislumbrar duas cenas marcantes: todos caçando zebras juntos, machos e fêmeas, e além, todos transando no meio da savana como numa orgia transcendental.

Professor "Don Ramon" (Sr. Madruga)

terça-feira, 9 de março de 2010

Abujamra entrevista Morador de Rua - uma entrevista de importância sociológica

Entrevista do programa Provocações  (TV Cultura de São Paulo - todas as sextas/22:00; reapresentações todas as sextas/01:30) com Carlos Carbonel, um morador de rua que largou a família e tudo o que tinha, em 1976, para fugir da Ditadura Militar.
Para maiores informações sobre este magnífico programa acesse o link abaixo:
http://www2.tvcultura.com.br/provocacoes/





segunda-feira, 8 de março de 2010

Cordel "Big Brother Brasil"

BIG BROTHER BRASIL
Autor: Antonio Barreto,Cordelista natural de Santa Bárbara-BA, residente em Salvador.

Curtir o Pedro Bial

E sentir tanta alegria,
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia.
Dá valor ao que é banal,
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

Há muito tempo, não vejo
Um programa tão "fuleiro",
Produzido pela Globo,
Visando Ibope e dinheiro,
Que, além de alienar,
Vai, por certo, atrofiar
A mente do brasileiro.

Me refiro ao brasileiro,
Que está em formação
E precisa evoluir,
Através da Educação.
Mas se torna um refém
Iletrado, "zé-ninguém"
Um escravo da ilusão.

Em frente à televisão,
Lá está toda a família,
Longe da realidade,
Onde a bobagem fervilha.
Não sabendo, essa gente
Desprovida e inocente,
Desta enorme "armadilha".

Cuidado, Pedro Bial,
Chega de esculhambação.
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação.
Deixe de chamar de "heróis"
Essas 'girls" e esses "boys"
Que têm cara de bundão.

O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval.
Pois tiveram que lutar,
Pra manter e te educar,
Com esforço especial.

Muitos já se sentem mal,
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio,
Porque, quando você fala,
A sua palavra é bala,
A ferir o nosso brio.

Um país, como o Brasil,
Carente de educação,
Precisa de gente grande
Para dar boa lição.
Mas você, na Rede Globo,
Faz esse papel de bobo,
Enganando a Nação.

Respeite, Pedro Bial,
Nosso povo brasileiro,
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro.
Dá muito duro, anda rouco,
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.

Enquanto a sociedade,
Neste momento atual,
Se preocupa com a crise
Econômica e social,
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério – não banal.

Esse programa da Globo
Vem nos mostrar, sem engano,
Que, tudo que ali ocorre,
Parece um zoológico humano,
Onde impera a esperteza,
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.

A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam
Um mundo de palhaçadas,
Sem critério e sem ética,
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.

Não se vê força poética,
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente,
Sem nenhum objetivo.

Talvez haja objetivo
“professor”, Pedro Bial:
O que vocês tão querendo
É injetar o banal,
Deseducando o Brasil,
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.

Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude,
Que precisa de esperança
Educação e atitude.
Porém a mediocridade,
Unida à banalidade,
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas,
Num espaço luxuoso,
Curtindo todas baladas:
Corpos “belos”, na piscina,
A gastar adrenalina,
Nesse mar de palhaçadas.

Se a intenção da Globo
É de nos “emburrecer”,
Deixando o povo demente
Refém do seu poder,
Pois saiba que, "a exceção"
(amantes da educação),
Vai contestar a valer.

A você, Pedro Bial
Um "mercador da ilusão",
Junto à poderosa Globo,
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita, no seu labor,
E escute seu coração.

E vocês caros irmãos,
Que estão nessa cegueira,
Não façam mais ligações,

Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo,
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.

E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil,
Que em nada contribui
Para o povo varonil,
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

E saiba, caro leitor,
Que nós somos os culpados,
Porque, saem do nosso bolso,
Esses milhões desejados,
Que são ligações diárias,
Bastante desnecessárias,
Pra esses desocupados.

A loja do BBB,
Vendendo só porcaria,
Enganando muita gente,
Que logo se contagia
Com tanta futilidade,
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.

Cadê a cidadania
Dos nossos educadores,
Dos alunos, dos políticos,
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados

e vamos ficar calados
diante de enganadores?

Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco,
Reaja à força do mal…
Eleve o seu coração,
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal…


Salvador, 16 de janeiro de 2010.

sábado, 6 de março de 2010

Padres Estupradores atacam novamente!

Leiam abaixo a notícia, mais uma, envolvendo escândalos criminosos entre "ilustres" eclesiásticos - verdadeiros estupradores de batina. Desta vez a coisa foi tão feia que respingou no irmão do Papa Bento XVI.
Estes padres, cardeais, bispos, seja qual o for o posto na hierarquia católica, devem não só ser expulsos da Igreja no qual usam como mecanismo de encobrimento de seus desvios mentais como também devem pagar por estes crimes perante a sociedade/Justiça comum, sendo todos levados para a prisão (condenados por estupro).

Fico imaginando os padrecos, estupradores de batina, adentrando o antigo presídio do Carandiru-SP (hoje demolido) - iam todos para a chamada "rua 10" (só ler o grandioso livro do dr. Drauzio Varela - Estação Carandiru) e ali, ah, teriam o tratamento adequado!

Escândalo de abusos sexuais em coro do irmão do Papa sacode a Igreja

AFP - Agence France-Presse
Publicação: 06/03/2010 10:09
A Igreja Católica enfrenta este sábado vários escândalos de abusos sexuais - principalmente em um coro dirigido pelo irmão do Papa Bento XVI- que engrossam uma longa lista de casos de pederastia clerical em diversos países, dos Estados Unidos à Irlanda.

O escândalo da Alemanha eclodiu no final de janeiro no prestigioso colégio jesuíta Canisius de Berlim. Seu reitor admitiu que muitos alunos haviam sido vítimas de abusos sexuais nos anos 1970 e 1980 nos quais dois ex-professores jesuítas estiveram envolvidos. Mas o escândalo se estendeu para outros estabelecimentos escolares, como o de Ettal, na Baviera, e já provocou várias demissões eclesiásticas.

Na sexta-feira, atingiu ao coro dos meninos cantores de Regensburg, também na Baviera, dirigido de 1964 a 1993 pelo bispo Georg Ratzinger, irmão de Bento XVI. O bispado de Regensburg reconheceu um caso de abusos sexuais que se remonta ao começo da década de 1950, mas indicou que dispõe "de informações sobre vários casos de supostos abusos entre 1958 e 1973". Monsenhor Ratzinger declarou a uma rádio local que não sabe de nada.

O Vaticano "leva muito a sério qualquer assunto de escândalo sexual de pederastia na Alemanha", assegurou o padre Ciro Benedettini, vice-diretor da sala de imprensa do Vaticano. Ele se negou a comentar o caso de Regensburg.

A conferência episcopal alemã encarregou o bispo de Tréveris, monsenhor Stephan Ackermann, de esclarecer esse escândalo.

O presidente da Conferência Episcopal, monsenhor Robert Zollitsch, se reunirá no dia 12 de março no Vaticano com o Papa, que, desde o começo de seu pontificado, condenou duramente esses comportamentos que geram "vergonha" e assegurou que os culpados "não têm lugar na Igreja".

Até o final do século XX, a Igreja Católica, tentando preservar a sua imagem, optava por manter os casos em segredo e mudava os culpados de posto.

Os casos de pederastia desgastam a instituição, muito presente entre os mais jovens por meio da catequese e dos estabelecimentos de ensino. Além disso, custam muito dinheiro, devido ao pagamento de indenizações às vítimas.

O bispo de Ferns (sudeste da Irlanda), monsenhor Denis Brennan, chegou a pedir ajuda aos fiéis para indenizar as vítimas. Na região de Dublin, vários sacerdotes abusaram sexualmente de centenas de crianças durante décadas sem que seus superiores, que sabiam o que estava acontecendo, os denunciassem.

Outro escândalo veio à tona na segunda-feira passada na Holanda, onde a Ordem dos Salesianos de Dom Bosco anunciou a abertura de uma investigação sobre abusos sexuais cometidos por religiosos contra alunos de um colégio interno de Arnhem (leste) nos anos 1960.

Em outro caso de pederastia, a Congregação dos Legionários de Cristo do México pediu "perdão" na quinta-feira aos supostos filhos de seu fundador, o padre Marcial Maciel, que foram vítimas sexuais do religioso mexicano, que morreu aos 87 anos em janeiro de 2008.

Durante os últimos anos, vários casos de pederastia sacudiram a Igreja em diversos países, como nos Estados Unidos e na Austrália, onde o Papa se reuniu com as vítimas, ou no Canadá e na Áustria.

"É Nojento mas é Normal" - seriado Os Normais/TV Globo

Um raro exemplo de originalidade na televisão brasileira, criação da escritora (e também apresentadora do canal fechado GNT) Fernanda Young, o seriado "Os Normais" - estrelado por Luis Fernando Guimarães e Fernanda Torres.
A série, que retrata as desventuras de um casal tipicamente carioca (pós-moderno), tivera 3 temporadas na TV Globo e hoje é reprisada no canal fechado GNT (da Globosat). 

Segue abaixo um dos meus episódios favoritos do seriado, o clássico e impagável, "É Nojento mas é Normal", com participação especial da bela atriz Debora Secco.

Bom divertimento, prof. Tiago Menta.