segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Angélica e Huck - protótipos do falso-eu

A estrada pela qual o amor percorre o seu caminho nunca é reta, pavimentada, tranquila; é cheio de curvas, perigos, buracos no caminho, em suma algo tortuoso, irregular e repleto de erros.

Em Veja desta semana o casal Luciano Huck e Angélica despontam como "exemplo" que "deu certo" em meio ao chamado "mundo politicamente correto", ou pior, "bonmocismo". São jovens, saudáveis, ricos e ambos com uma carreira profissional bem sucedida - protótipo perfeito para um comercial light, onde a família nuclear, vivendo em seu condomínio de luxo, sai de carro para passear num ensolarado domingo após um maravilhoso café da manhã com frutas, iorgutes e cereais (tudo muito clean).

Nada mais distante do real. Já não mais existe o "núcleo familiar", e sim uma variedade familiar, beirando a uma tipologia. Vive-se em um mundo onde milhares e milhares ainda morrem famintos, convivem com conflitos dos mais diversos, e trabalham a vida inteira para alcançar nada mais que a sobrevivência (sem luxo, sem diversão, sem prazer, uma vida robótico-estóica rumo ao simples acordar-trabalhar-comer-dormir).

No entanto a humanidade, até como forma de sabotagem de si mesma (o ser humano parece gostar de sofrer), insiste em buscar tipos ideais, modelos perfeitos, sempre tendo como referencial a ética judaico-cristã ou ocidentalizada (imersos na lógica do Capital, de conquista de posições sociais e conquistas materiais).

Em minha vida, familiar e pessoal, tantos são os exemplos de como a realidade é distante de qualquer proposta prototípica: o pai ausente e machista, o avô materno ausente e cercado de mulheres/outras famílias, a mãe separada e carente, a irmã e seus longos relacionamentos marcados por neuroses e crises de ciúmes intermináveis; e eu com minhas aventuras, desventuras, idas e vindas, erros e acertos.
A vida não é um conto de fadas, longe disso. Viver não é sucesso todo dia, é tristeza também, é arrepender-se, ou como diria o compositor Lobão "lamber sarjeta". Para se tornar humano, real, existente, é preciso que um dia você sinta o gosto amargo de uma sarjeta, de eventos que ocorrem em sua vida e te joguem no buraco, pois será na solidão do sofrer que sozinho, sem ajuda de nada ou ninguém, mas pela simples força interior e vontade de potência (no sentido nietzschiano mesmo, de tesão pela vida, pela sua projeção e imersão no mundo) você consiga atingir uma espécie de nirvana material, um estado de consciência plena que lhe trará a certeza sarcástica: viver é isso mesmo, faz parte da roda de minha história.

Claro que este nirvana material, esta consciência de si e para si, vai ser muito mal entendida por aqueles que insistem em alienar-se, sofrendo, copiosamente, por ainda não atingirem o nível "Angélica-Luciano-Huck de satisfação", de não serem eles os protótipos existenciais; por isso que coluna social vende jornal e se insere na televisão, por isso que a sociedade do capital se traveste como sociedade do espetáculo (vide a análise de Guy Debord), por isso você idiota mediano assiste ao Big Brother Brasil e compra revista de celebridades, o mundo do capital, o mundo do engano e do falso-eu quer que você continue nesta busca em direção ao nada, pena que você só percebe isso, na maioria dos casos, quando a morte bate as portas e você diz "eu não vivi a minha vida, eu não fui eu mesmo".

Não é uma Brastemp - exemplo de cidadania

domingo, 30 de janeiro de 2011

Zé do Caixão dá seu recado...

Zé do Caixão e a Sexta-Feira Santa

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Cristóvão Colombo, o solteiro

Se Cristovão Colombo tivesse tido uma esposa, seria obrigado a ouvir coisas assim e teria desistido:

- E por que é você que tem que ir?

- E por que não mandam outro?

- Você está louco ou é idiota?

- Você não conhece nem a minha família e quer ir descobrir o novo mundo!
- E só vai homem nessa viagem? Acha que eu sou idiota?

- E por que eu não posso ir, se você é o chefe ?

- Desgraçado, não sabe mais o que inventar para sair de casa!

- Se cruzar esta porta eu vou-me embora para a casa da minha mãe! Seu sem-vergonha!- Quem é Pinta? E quem é essa tal Nina? E essa Maria, filha da p#t@, que ainda se diz Santa?

- Tinha tudo planejado, maldito! Vais encontrar-te com umas índias piranhas!

- Pensa que me engana?

- A rainha Isabel vai vender suas jóias para você viajar? Acha que sou maluca ou o que? O que é que você tem com essa piranha velha?

- Você não vai a lugar nenhum! Você vai é cair num barranco porque o mundo é achatado, seu besta!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Tetranetas de Tiradentes pedem indenização!

Este país é mesmo uma piada, e de mau gosto. Se já não bastasse excrecências como a de muitos "filhotes da Ditadura" a direita ou esquerda e suas indenizações (vide o caso Ziraldo, recente, e absurdo), agora o Estado brasileiro paga indenizações a descendentes de Tiradentes - o mais romanceado/martirizado personagem histórico do Brasil.

Agora são as tetranetas do alferes de Vila Rica setecentista que requerem na justiça uma "bolsa" de R$ 200,00 mensais. Eu me pergunto: quem disse que o Estado brasileiro é responsável pela condenação e execução de Tiradentes? Em 1792 este país ainda pertencia ao Império Português, e quem assinara a condenação-execução do conjurado fora a rainha Maria, depois enlouquecida. Portanto, se querem indenizações, o que no meu entender já é o cúmulo do absurdo, que peçam ao governo português!

Leiam abaixo o noticiário sobre o tema, publicado hoje no site da Folha...

26/01/2011 - 08h54

Duas tetranetas de Tiradentes também vão pedir pensão

RODRIGO VIZEU
DE SÃO PAULO
Mais de 200 anos após a morte de Tiradentes, duas tetranetas do mártir da Inconfidência pretendem reivindicar uma pensão especial do governo que uma irmã delas já recebe. Nascidas no Rio, as irmãs moram em Brasília.
Carolina Menezes Ferreira, 67, disse à Folha que o direito à pensão existe porque a ascendência está provada por documentos. Ela afirma que o processo só não começou ainda por falta de tempo. "A gente sabe que, se entrar, é tranquilo que ganha", diz.
Carolina fará o pedido com a irmã Belita Menezes Benther, 71, que ganha pensão do governo do Distrito Federal pela morte do marido.
As duas querem o mesmo benefício que a caçula Lúcia de Oliveira Menezes, 65, recebe graças a uma lei proposta no governo do presidente Itamar Franco (1992-1994) e sancionada em 1996, já no governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
A lei é específica para Lúcia e garante a ela "pensão especial mensal, individual, no valor de R$ 200, reajustável". O valor equivalia a dois salários mínimos na época.
PENSÃO
Lúcia afirma, porém, que só começou a receber a pensão em 2008, após vencer uma batalha judicial no STF (Supremo Tribunal Federal) contra o INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social).
O órgão argumentava que ela já recebia uma pensão pela morte do pai. Lúcia reclama também que o valor do benefício nunca foi reajustado e que hoje recebe R$ 215. "É um absurdo, eu ainda estou brigando", conta.
Corrigidos pela inflação, os R$ 200 estabelecidos na lei de 1996 equivaleriam atualmente a R$ 727.
Ela diz que um processo para aumentar o que chama de "pensãozinha" corre na Justiça Federal. "Foi bom você ligar, porque assim o Brasil fica sabendo que a gente tem que batalhar muito", afirmou ela.
O Ministério da Fazenda, que segundo a lei supervisiona o benefício de Lúcia, disse que não conseguiria confirmar ontem o valor recebido por Lúcia e desde quando ela recebe os recursos.
ASCENDÊNCIA
Lúcia diz que começou a reivindicar o pagamento dessa pensão em 1976.
Carolina, a irmã que ainda não recebe pensão, afirma que sempre ouviu do pai que eles descendiam do alferes Joaquim José da Silva Xavier (1746-1792). "Eu falava para os meus coleguinhas [de escola] e eles morriam de rir", conta. Casada, ela diz "nunca" ter trabalhado na vida.
Tiradentes foi enforcado no dia 21 de abril de 1792, após ter assumido toda a responsabilidade pelo movimento inconfidente --que lutava contra o domínio português. Após o enforcamento, o corpo foi esquartejado. Os demais envolvidos no movimento foram degredados.

Editoria de Arte/Folhapress

American Pie - Don McLean (tradução)

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Chuvas que matam? Não, políticos que matam...

Todo janeiro-fevereiro toca-se neste inóspito país latino-americano um terrível "samba de uma nota só": chuvas torrenciais e mortíferas, ceifando a vida, material e existencial, de milhares e milhares de brasileiros.
É em momentos como este que eu, você, o cidadão comum, se sente uma formiga miserável diante da inoperância e maldade presentes no poder público nacional, seja a nível municipal, estadual e federal; não importa, a merda é fétida e volumosa demais.
Não sou um especialista da área, e provavelmente quem agora me lê também não o é, mas alguém aqui, com o mínimo de cerebelo funcional, sabe muito bem que este quadro dramático se repetirá no verão de 2012; escrevam, anotem, entre  janeiro e fevereiro de 2012 teremos brasileiros, a maioria em situação de miséria, mortos vítimas das chuvas, a cada ano mais volumosa.
Falta tudo: vergonha na cara, atitude popular, investimentos técnicos, vontade política, ética. É por isso e muito  mais que na Austrália, neste mesmo  verão de 2011, o volume e força das águas fora bem maior que no Rio de Janeiro, e no distante país da Oceania as vítimas fatais não chegaram a 20 mortos, no Rio, bem, hoje a contagem de mortos já ultrapassara a casa dos 700!
E os que sobreviveram? Há algum plano de estruturação da vida destas famílias? Nada, somente a boa vontade de pessoas e entidades  que abrigam e doam as mais variadas coisas para que o  mínimo necessário a sobrevivência seja garantido a estas pessoas.
Em países do hemisfério norte, habituados com catástrofes naturais das mais diversas, desde vulcões, terremotos, etc, existe uma espécie de seguro público contra estes fenômenos, desde que o imóvel apresente uma certa condição de segurança (como por exemplo não estar próximo a áreas consideradas de risco, como infelizmente  ocorre com as ocupações de encostas, típicas de nossa miserabilidade social, ou será que alguém gosta de viver no morro?).
Lamento por todos os brasileiros que foram vitimados pela nossa classe dirigente, fútil, parasitária, que no final de 2010 concedera a si mesma aumento salarial próximo a 60%, e o salário mínimo, criado para  garantir as condições mínimas de sobrevivência, mal consegue chegar, com muita disputa parlamentar, a R$ 550,00! Porque  o assassino não é a natureza, que responde duramente ao processo predatório chamado "civilização" (vide aquecimento global e demais fenômenos naturais), mas o Estado, recheado de fascínoras, que finge  que governa, finge que pratica o bem-comum, finge que se importa comigo ou com você.
Espero que Poseidon, deus dos mares da velha  mitologia, envie um maremoto e o monstro  mítico criado pela cultura americana, Kraken, no centro do poder brasileiro, em Brasília, e que  visão restauradora seria assistir aos deputados engravatados boiando em meio a água suja e a lama, que tanto lhes são peculiares.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Platão e o Amor

Platão

Catatau mata Zé Colmeia por dinheiro...

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Amy Winehouse "You know I'm no good"

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Litoral Sul Paulista: as praias clamam por Socorro!

Após curtas férias em Praia Grande-SP, não poderia deixar de usar este meu blog pessoal para externar a minha indignação contra a situação precária, inaceitável, das praias do litoral sul paulista.
Água suja, contaminada por óleo de embarcações (espuma amarelada e viscosidade), por contato direto com rede de esgoto, por uma enfestação sem fim de pescadores predatórios (que acabam com a alegria e segurança de qualquer banhista) - em suma, um festival de praias e mais praias impróprias para o banho, logo sinal de perigo para a saúde dos banhistas e moradores. Exemplo disso fora a epidemia de diarréia, de origem bacteriana ou viral, nas praias de Praia Grande e Guarujá - com quase 700 casos de atendimentos médicos em virtude de diarréia constante, atacando na maioria das vezes crianças.
Veja logo abaixo uma fotografia tirada por mim, neste janeiro de 2011, numa praia do bairro Jardim Solemar, em Praia Grande-SP, e percebam como o esgoto é literalmente despejado no mar!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Respondendo os defensores da Inquisição Católica (ovelhas com hidrofobia)

Nos últimos tempos venho lendo e acompanhado alguns comentários, raivosos, das ovelhinhas obedientes de Bento XVI, muitos até jovens (que desperdício), que em meus vídeos tratando de Inquisição Católica (conferir no canal http://youtube.com/tiagomenta) questionam as informações apresentadas por mim no vídeo, sempre com a seguinte argumentação:
- falta de fontes que comprovem o número de vítimas do processo inquisitorial, que matou milhares e milhares (segundo os críticos de plantão, hipnotizados pela Sé, morreram poucos e haviam julgamentos justos no  processo), não só na Europa como em outras partes do mundo/ocidentalizado/colonizado.
- que as condenações não eram a prática comum dos processos inquisitoriais, ao contrário do que  disse nos vídeos (99,9% de condenações, e obviamente, tortura e fogueira garantidas).
- citam a existência de historiadores, e até intelectuais, ligados com o Catolicismo, é claro. O cúmulo foi citarem o "dr." Felipe Aquino - ligado ao movimento carismático católico (não mais que um animal pago para reproduzir a falácia oficial de Roma, especialmente pela via do catecismo - instrumentalização teórica de toda imbecilidade doutrinária e dogmática).

Vamos começar com algumas fontes que conheço, sobre o tema:
PIERONI, Geraldo. Banidos - a Inquisição e a lista dos cristãos-novos condenados a viver no Brasil. ed. Bertrand do Brasil, 2003.
NOVINSKY, Anita. Inquisição, Prisioneiros do Brasil - séculos XVI a XIX. ed. Perspectiva, 2009.
NOVINSKY, Anita. A Inquisição. Coleção Tudo é História, volume 49. ed. Brasiliense, 2007.
TOMAT; JACOPO. O Livro Negro do Cristianismo. ed. Ediouro Publicações, 2007.
Esta pequena bibliografia reforçará todos os argumentados explanados por mim nos vídeos do youtube, tanto sobre os números da Inquisição, as práticas, os processos, as questões sócio-políticas que envolveram todo o processo (especialmente o de barrar o avanço reformista na Europa e depois no mundo), e mais além, fala como que o processo inquisitorial, em especial na perseguição e crimes contra os judeus, acabara por criar a categoria de "cristão-novo" e como este atuará aqui no Brasil colonial, e como este mundo, colonial, irá conflitar-se com a lógica irracional e autoritária presente no "Santo" Ofício.
Além disso vale a pena revisitar a obra do frei Leonardo Boff, vítima da Inquisição moderna comandada pelo atual papa Bento XVI, cardeal Ratzinger que nos anos 70 comandava a Congregação para a Doutrina da Fé (nome pomposo para a velha Inquisição) - e isso se faz com a leitura, obrigatória, de sua obra "Igreja e Poder" (condenada pelo catolicismo, demonizando a teologia da libertação latino-americana).

Não vou "chover no molhado" e repetir aqui o que disse nos vídeos, da brutalidade e da imoralidade da Inquisição Católica, isso tudo está mais do que inserido e absorvido pela cultura geral, todos sabemos, de maneira hipócrita ou não, de uma série de crimes históricos cometidos em nome de Deus pela instituição romana. Mas, por que estas pessoas, inclusive jovens e uma pequena e insignificante parte da inteligentsia, insistem em forjar amenidades e justificativas para tão macabro evento da história humana? 
Uma possível e compreensível resposta é na não-aceitação da verdade, dura e crua, de que seus líderes e instituições religiosas não são infalíveis, não são inspirados por deus ou por forças divinas, e que tudo isso, em síntese, demonstra que a religião não é mais senão uma instituição humana, criada pelo homem e para o homem; e quando o ser humano entra na "jogada", pode-se inserir toda uma política, desejo, poder, violência, intolerância para com a diferença, e isso mostra, de maneira clarividente, o quanto a religião, criada como algo que uniria o ser humano a uma possível divindade/espiritualidade, acaba por ser o instrumento máximo de intolerância e de morte/sangue.

Alguém aqui tem dúvidas que se a Igreja romana tivesse hoje, em 2011, os mesmos poderes e autoridade dos séculos medievais, estariamos hoje vivendo um mundo onde eu poderia me declarar abertamente ateu? Estariamos hoje vivendo um mundo onde as pessoas possuem liberdade de escolha na vida sentimental, maior conhecimento e respeito pelos seus desejos e pelo seu corpo (vale lembrar que por exemplo condenam a masturbação, que exigem abstinência inclusive para casados, etc)? Estariamos hoje vivendo uma humanidade pluralista ou homogeneizada? O progresso técnico seria possível (lembrando que a igreja romana compreendia a Terra como centro cósmico, o planeta com pouco mais de 6 mil anos de idade, e ela mesma proibia o uso de cadáveres para estudos anatômicos) ou ainda morreriamos de uma doença qualquer com menos de 40 anos de idade? 

Portanto, jovem que me lê, que me assiste, ainda há tempo. A vida é feita para ser vivida, sim, esta nossa única chance de existência. Não há amanhã, não há paraíso ou inferno, nada disso. Viva intensamente, com ardor e tesão pela vida. Não há instituições infalíveis, livros sagrados e mágicos. Faça o que tu queres, há de ser tudo da lei...

"Proletarização" - TV Pirata

Dentuço Pilantra | A história não pode ser esquecida novemante

Dentuço Pilantra | A história não pode ser esquecida novemante

Dilma Rousseff e a religião no "olho da rua"

A Presidente(a) Dilma Rousseff mostra realmente a que veio, e lendo a notícia abaixo, do site da Folha, vemos que a mesma segue uma linha de conduta correta, afinal um governante não deve governar segundo preceitos cristãos, muçulmanos, judaicos, etc, um governante deve fazer uso de sua experiência, habilidades e a racionalidade no trato com os fatos sociais e governabilidade.
Retirar símbolos religiosos do gabinete presidencial é algo a priori irrelevante, mas quando sabemos o quanto o Estado brasileiro, historicamente, ainda mantém uma espécie de "padroado colonial" com "la putana" de Roma, ai sim podemos tomar a retirada do texto bíblico e da imagem de martírio como um ato positivo, apontando para a lógica que ali, naquele recinto, é um ambiente laico.
Espero que Dilma, no usufruto da força que o cargo representa, possa efetivar e dar por concreto todas as assertivas presentes no PNDH (Plano Nacional de Direitos Humanos), a quem as igrejas cristãs do Brasil, de maneira draconiana, são ardorosamente contrárias. 


09/01/2011 - 07h00

Bíblia e crucifixo são retirados do gabinete de Dilma no Planalto

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DE BRASÍLIA
Em sua primeira semana, Dilma Rousseff fez mudanças em seu gabinete. Substituiu um computador de mesa por um laptop e retirou a Bíblia da mesa e o crucifixo da parede.
Durante a campanha eleitoral, a então candidata se declarou católica e foi atacada pelos adversários sob a acusação de ter mudado suas posições religiosas.


A presidente também trocou móveis para deixar o ambiente "mais confortável". Os estofados coral, usados no Palácio do Catete no governo Vargas, foram substituídos por poltronas e um sofá da linha Navona, do arquiteto Sergio Rodrigues.
Dilma começou a trabalhar às 9h30. O primeiro compromisso é com Helena Chagas (Comunicação Social) para se informar; a seguir, com o chefe de gabinete, Gilles Azevedo; depois com Antonio Palocci (Casa Civil).
A presidente não tolera atrasos. Pede objetividade e não gosta de expressões como "eu acho". Apesar do estilo rígido, um interlocutor que acompanhou os primeiros dias de Lula no poder diz que a sensação é de que Dilma está "mais à vontade".
No período inicial, uma semelhança entre eles: Lula priorizou a agenda interna. Dilma faz o mesmo ao ter o trabalho dominado por reuniões com ministros.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Beatles "Please, Please Me" - vídeo, letra e tradução




Please Please Me
Lennon/McCartney
Last night I said these words to my girl
I know you never even try, girl
Come on, come on, come on, come on
Please, please me, wo yeah, like I please you


Noite passada eu disse essas palavras pra minha garota:
Eu sei que você nem tentou, garota
Vamos lá, vamos lá, vamos lá, vamos lá
Por favor me agrade, wo yeah, assim como eu te agrado
You don't need me to show the way, love
Why do I always gave to sat, love
Come on, come on, come on, come on
Please, please me, wo yeah, like I please you 
Você não precisa de mim pra te mostrar o caminho, meu amor
Por que eu sempre tenho que repetir, meu amor?
Vamos lá, vamos lá, vamos lá, vamos lá
Por favor me agrade, wo yeah, assim como eu te agrado
I don't want to sound complaining
but you know there's always rain in my heart
I do all the pleasing with you,
it's so hard to reason with you
wo yeah, why do you make me blue?
Eu não quero parecer reclamão
Mas você sabe que sempre há chuva no meu coração
Eu te agrado totalmente
E é tão difícil saber porque você
Wo yeah, porque você me deixa triste?
Last night I said these words to my girl
I know you never even try, girl
Come on, come on, come on, come on
Please, please me, wo yeah, like I please you
wo yeah, like I please you
wo yeah, like I please you 
Noite passada eu disse essas palavras pra minha garota:
Eu sei que você nem tentou, garota
Vamos lá, vamos lá, vamos lá, vamos lá
Por favor me agrade, wo yeah, assim com eu te agrado
Wo yeah, como eu te agrado
Wo yeah, como eu te agrado

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Comédia Mtv Centro Chico Xavier de Ensino Medium

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Pio XII e Hitler

Esta carta foi escrita e enviada pelo italiano Eugenio Pacelli, em fevereiro de 1939, alguns dias após a sua consagração como novo Papa, Pio XII, endereçada ao líder político da Alemanha nazista, Adolph Hitler:

" Ao ilustre Herr Adolph Hitler, Führer e chanceler do Reich Alemão,
Aqui, no início de Nosso Pontificado,  queremos assegurar que Nós permanecemos dedicados ao bem-estar espiritual do  povo alemão confiado a sua liderança [...] Durante os muitos anos que passamos na Alemanha, fizemos tudo ao nosso alcance para estabelecer relações harmoniosas entre a Igreja e o Estado. Agora que as responsabilidades de nossa função pastoral aumentaram nossas oportunidades, de forma ainda mais ardente rezamos para atingir essa meta. Que a prosperidade do povo  alemão e seu progresso em todas as áreas se realizem, com a ajuda de Deus, para a fruição!"
PIO XII


Enquanto isso no restante  do  mundo a Alemanha nazista invadia a Polônia, deflagrava a 2º Guerra Mundial (1939-1945), e ainda por cima iniciava-se a conhecida "solução final", etnocida, genocida, que exterminara milhões de judeus, ciganos, homossexuais, etc.
E para  encerrar, um questionamento: porque a Igreja Católica Romana combatera com tamanho ardor a Teologia da Libertação na América Latina, e fora tão amiga, amável, com regimes fascistas, seja com Mussolini na Itália  (vide tratado de Latrão, onde Mussolini concedia ao Vaticano a condição de Estado autônomo) e com Hitler na Alemanha nazista?

Umas palavras do Jô sobre o papel do educador

JôSoares
 O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!
Se é jovem, não tem experiência.
Se é velho, está superado.
Se não tem automóvel, é um pobre coitado.
Se tem automóvel, chora de "barriga cheia'.
Se fala em voz alta, vive gritando.
Se fala em tom normal, ninguém escuta.
Se não falta ao colégio, é um 'caxias'.
Se precisa faltar, é um 'turista'.
Se conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.
Se não conversa, é um desligado.
Se dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Se dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Se brinca com a turma, é metido a engraçado.
Se não brinca com a turma, é um chato.
Se chama a atenção, é um grosso.
Se não chama a atenção, não sabe se impor.
Se a prova é longa, não dá tempo.
Se a prova é curta, tira as chances do aluno.
Se escreve muito, não explica.
Se explica muito, o caderno não tem nada.
Se fala corretamente, ninguém entende.
Se fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Se exige, é rude.
Se elogia, é debochado.
Se o aluno é reprovado, é perseguição.
Se o aluno é aprovado, deu 'mole'.

É, o professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui,
 agradeça a ele!

Esta é para ser repassada mesmo.
E completando, conforme nossa presidenta disse ontem, ele, o professor, é a autoridade educacional !!!
Concordo e as pessoas devem entender isso, pois todos passam pelas mãos de um professor.
Chega de ou, ou...Ou isso ou aquilo,
Não quer dizer ser fascista ou positivista se damos rumo e educação aos estudantes que, quando maiores, aí sim farão as suas escolhas.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Miguel Arroyo

Imagens Quebradas- Miguel Arroyo