quinta-feira, 31 de março de 2011

Como anular um batismo católico (carta de apostasia)

Hoje é considerável, especialmente na Europa (continente ateu, muito em breve), a ação de pessoas anulando o batismo realizado no Catolicismo através da chamada "carta de apostasia".
Poucos conhecem o processo (eu mesmo fui tomar ciência a pouco), vinculado ao direito canônico, mas agora nós brasileiros não teremos mais o problema da desinformação: consulte hoje mesmo o site do grupo "Apostasia Coletiva Brasil" e fique por dentro de tudo o que envolve o processo de anulação de batismo católico (entendido por mim e por uma série de livres pensadores como uma violência engendrada por familiares diante de uma criança, um bebê, que tem seu direito de pessoa humana deixado de lado - afinal imputam-lhe uma decisão, muito séria, em momento de vida onde o ser não reúne condições sequer para controlar o próprio esfíncter, imagine escolher uma crença!).
http://apostasiacoletiva.wordpress.com/

FONTE "APOSTASIA COLETIVA BRASIL"

POR QUE APOSTATAR?

As razões de alguém para dar baixa no seu registro junto à Igreja Católica podem ser as mais variadas. Alguns ateus e ateias sentem necessidade de apostatar para manter uma coerência, já que a Igreja Católica conta como católicas todas as pessoas que nela foram batizadas. Também tem gente que não está de acordo com as doutrinas da Igreja Católica, mesmo que creia em Deus, e por isso solicita seu desligamento para que seu nome não seja parte dessa instituição.
Para a Igreja Católica, toda pessoa batizada é católica e está de acordo com as suas doutrinas, e portanto utiliza os números de pessoas batizadas para impor seus pontos de vista sobre a legislação dos países onde tem grande penetração. É assim também que consegue privilégios como a isenção fiscal, a violação de direitos trabalhistas e a obrigatoriedade do ensino religioso CATÓLICO nas escolas públicas brasileiras. O argumento da Igreja Católica se baseia no fato de quase 75% do país ser católico (de acordo com o censo do IBGE do ano 2000) e, portanto, indiretamente apoia suas doutrinas. Ou seja, a voz de “Deus” fala em nome do povo. Em seu nome. O Brasil representa a maior população católica do mundo hoje, contando cerca de 126 milhões de “fiéis”, onde o batismo católico se transformou em uma prática cultural. PORÉM, estima-se que apenas 20% sejam praticantes.
Sua mãe te levou para o batismo católico quando você ainda era um bebê, mesmo sem te consultar? Então você é parte desses 75% e a Igreja fala em seu nome.

COMO APOSTATAR?

De acordo com o Código de Direito Canônico (tipo o Código Civil eclesiástico), para se abandonar formalmente a Igreja Católica e deixar de fazer parte do número de fiéis apresentado anualmente pelo Vaticano, é necessário um requerimento formal, um “ato de apostasia”. O ato formal de renúncia à Igreja Católica é anotado no seu registo de batismo e impede você seja mais um ou uma “fiel” nas estatísticas anuais do Vaticano.

As estatísticas relativas ao número de católicos no mundo são feitas com base no número de batismos registados. Todos aqueles que foram batizados, mesmo que não se considerem católicos, são contabilizados como tal pelo Vaticano.
No Brasil, segundo o Censo realizado pelo IBGE no ano 2000, 73,55% da população brasileira é católica, totalizando cerca de 126 milhões de fiéis, o que coloca o Brasil na posição de país com a maior população católica do mundo, em números absolutos. É com base nesses números de “fiéis” que a Igreja Católica continua a defender o seu peso e intervenção em quase todos os aspectos da sociedade. Por esse motivo, e apesar de o Brasil ser uma República, portanto um Estado formalmente laico (guiado pela Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 ), ainda se verifica tanta influência dessa instituição na vida política do país. Em Portugal, verifica-se uma situação semelhante. Assim, o abandono formal da Igreja Católica por parte de todos aqueles que não se revêem nela é importante e faz todo o sentido.
De acordo com as normas canônicas, para se abandonar definitiva e formalmente a igreja Católica e, dessa forma, deixar de fazer parte do número de fiéis apresentado anualmente pelo Vaticano, é necessário um requerimento formal, por forma a que seja praticado um “ato de defecção” (ou ato de apostasia).
Perante inúmeras manifestações de vontade nesse sentido por parte de pessoas batizadas que não se identificam na igreja Católica, o Vaticano viu-se forçado, em 2006, a tomar posição e esclarecer as diversas dúvidas apresentadas por bispos, vigários judiciais e outros profissionais do direito canônico, sobre o “actus formalis defectionis ab Ecclesia catholica”. Esta informação está disponível no website do Vaticano:
Assim, e de acordo com o Prot. n.º 10279/2006 do Pontifício Conselho para os Textos Legislativos do Vaticano, para se proceder ao abandono formal da igreja Católica, não basta o envio informal de uma simples carta nesse sentido. É necessário que o interessado ou interessada apresente um requerimento formal na paróquia onde o respectivo baptismo foi realizado para que se pratique o “ato de defecção” da igreja.
O ato formal de defecção supõe um ato de apostasia, heresia ou cisma.
Nos termos do disposto no Cân. 751 do Código Canônico, chama-se “heresia” a negação pertinaz, após a recepção do batismo, de qualquer verdade que se deva crer com fé divina e católica, ou a dúvida pertinaz a respeito dela; “apostasia”, o repúdio total da fé cristã católica; “cisma”, a recusa de sujeição ao Sumo Pontífice ou de comunhão com os membros da Igreja a ele sujeitos. Quanto às respectivas penas canônicas, dispõe o § 1. do Cân. 1364 que a pessoa apóstata da fé, herege ou cismática incorre em excomunhão “latae sententiae”.
Para que o ato de abandono da Igreja Católica seja válido, consista num verdadeiro “ato de defecção” e produza os efeitos legais consequentes, deve concretizar-se na:
a) decisão interna de sair da igreja Católica;
b) atuação e manifestação externa desta decisão;
c) recepção de tal decisão por parte da autoridade eclesiástica competente.
O ato formal de defecção da igreja Católica fica averbado no registo de baptismo do ou da requerente e, consistindo na “ruptura dos vínculos de comunhão – fé, sacramentos, governo pastoral – que permitem aos fiéis receber a vida da graça no seio da igreja”, impede a mesma de contabilizar essa pessoa como “fiel” nas suas estatísticas anuais.
Sugere-se que o interessado ou interessada apresente o requerimento e acompanhe o processo pessoalmente. Nos casos em que tal se não mostre possível, o requerimento poderá ser enviado à paróquia competente, por carta registada com aviso de recepção. Nestes casos, é aconselhável enviar também um envelope selado e endereçado ao/à requerente, por forma a que a certidão comprovativa da realização do ato de apostasia seja posteriormente remetida de volta. Deve fazer-se menção ao referido envelope nos “Anexos” a enviar juntamente com o requerimento.
Para obter-se informação sobre o contacto das diversas Paróquias do Brasil, sugerem-se, respectivamente, os seguintes websites:
http://www.paroquias.org/paroquias.php
http://www.catolicanet.com/?system=igreja&action=paroquia
Aconselha-se o/a requerente a manter-se em contato com a paróquia e acompanhar o processo (mesmo que seja à distância, por telefone). É que, por vezes, os párocos preferem que estas coisas caiam em esquecimento…
No caso de o processo não ser aceito ou se não lhe for dado seguimento ou provimento pelo pároco competente, deve-se contatar o Bispo da Diocese territorialmente competente.
Uma lista de contatos das Dioceses brasileiras pode ser encontrada nos seguintes websites, respectivamente:
http://www.catholic-hierarchy.org/country/dbr2.html
http://www.catolicanet.com/?system=igreja&action=diocese
Nos casos em que o/a requerente se encontre num país diferente daquele em que foi batizado ou batizada e, por esse motivo, não possa apresentar pessoalmente o requerimento de abandono da igreja Católica, sugere-se que, se possível e em alternativa ao envio por correio, constitua seu procurador alguém de confiança para que o/a represente na apresentação do requerimento e na prática de todos e quaisquer atos necessários a esse fim. É importante não esquecer de, na procuração, atribuir também poderes para que o/a representante possa levantar a certidão de batismo onde o ato de defecção foi averbado, depois de praticado.

Carta de Apostasia

O texto do requerimento a apresentar pelas pessoas interessadas na paróquia onde se realizou respectivo batismo pode ser do seguinte teor:
“Ex.mo Senhor Padre ______________
Paróquia de _____________________
REQUERIMENTO
Eu, __________________________, de nacionalidade ____________ e portador(a) do Carteira de Identidade número _______ (cópia anexa), venho, de forma consciente e livre, requerer, em conformidade com as normas canônicas que o regulam (câns. 124–126), que seja praticado um “actus formalis defectionis ab Ecclesia catholica”, com a consequente ruptura dos vínculos de comunhão – fé, sacramentos e governo pastoral.
De acordo com o n.º 5 do Prot. n.º 10279/2006 do Pontifício Conselho para os Textos Legislativos do Vaticano, este requerimento é dirigido à autoridade competente da Igreja Católica, o Pároco da Igreja de __________, onde fui batizado(a) em __ de _______ de ____.
Por forma a facilitar o processo, informo que o meu batismo consta de fls. sob o numero ____ do livro de registos de batismo dessa paróquia referente ao ano de ______, conforme cópia de certidão de baptismo anexa. (parágrafo facultativo)
Assim, e na conjugação dos dois elementos essenciais para o efeito – a minha decisão interna de abandonar a Igreja Católica e correspondente atuação e manifestação externa, com a elaboração deste pedido – venho solicitar que seja averbado no livro de registo de batizados (cf. cân. 535, § 2) a menção explicita de que foi praticado um “defectio ab Ecclesia catholica actu formali” onde se encontra o meu nome, e com isso se concretize a minha Apostasia da Igreja Católica Apostólica Romana, com as penas canônicas correspondentes (cf. cân. 1364, § 1).
Após a prática do “actus formalis defectionis ab Ecclesia catholica”, requeiro também que me seja facultada uma certidão de baptismo onde aquele ato se encontre averbado.
Espero deferimento,
Assinatura: ________________________
_________, ___ de _________ de ______
Anexos:
1) Cópia da Carteira de Identidade
2) Cópia de Certidão de Baptismo (documento facultativo)”

terça-feira, 29 de março de 2011

Amor e Religião, um tempero amargo.

A VIDA COMO ELA É, by Tiago Menta
 
Episódio I : Amor e Religião, um tempero amargo.
Muitos imaginam que a minha crítica, ácida, feita a religião como instituição, tem origem tão somente em minhas leituras universitárias, em meu caminhar como educador e ser pensante. Não, não, a religião já "bateu de frente" comigo em muitas ocasiões, isso desde menino.
 
Lembro da insistência familiar em colocar "o menino" no catecismo (eu tenho origens paterno-calabresas, onde o catolicismo reina absoluto), que era um absurdo eu não fazer, isso e aquilo outro. Como toda criança, orientado por um instinto (como também dizia Nietzsche, por não acreditar em Deus a partir de um instinto pessoal) eu batia os pés e me recusava a ir no tal catecismo, como um pequeno rebelde diante da família e sua lógica repressora por excelência.
 
Venceu a minha negativa insistente, logo não fizera o catecismo - minha irmã não tivera o mesmo ímpeto, cinco anos mais nova, e acabara por fazer o tal catecismo anos depois. Mas o ponto deste episódio, vívido de minha história, é a relação mortífera entre o amor e a religião, digo o amor carnal.
Namorei algumas vezes na minha vida, até hoje 3 relacionamentos que posso dizer "sérios" (o último encerrado ano passado após mais de 5 anos juntos), e muitas, muitas, muitas, aventuras amorosas: pequenos sopros de relacionamentos, encerrados precocemente pelas mais diversas razões.

Um destes relacionamentos precoces me marcou, não pela pessoa em si, mas pela circunstância que envolvera a nossa relação: eu um ateu praticante, universitário (estava em pleno curso de História) e ela, também universitária, iniciando curso de Letras, porém cristã e testemunha de Jeová (um tipo de seita cristã, criada nos Estados Unidos no século 19 e mantida por uma instituição conhecida por Torre da Vigia/Watch Tower) praticante.
 
Claro que primeiro nos envolvemos, conversas em biblioteca universitária, aquela aproximação natural entre duas pessoas. Depois vieram os primeiros beijos nos intervalos de aulas, nos corredores mais sombrios da universidade, e dai vieram os primeiros papos sérios: um imperativo - ou eu aceitava a religião dela de maneira completa, indo a cultos e frequentando assiduamente, ou seria melhor interromper aquela relação, já que eu era alguém do "mundo" (forma idiota e religiosa de dizer que eu sou normal).
Tomei uma ducha de água fria, obviamente manifestei a minha posição: respeito o seu credo mas não abro mão de minhas convicções, nada religiosas por sinal. O jeito era virar "amigos" e tocar, cada um no seu canto, a vida adiante.

Ela ficou contrariada, engoliu a decepção e começamos a cada um ir pro seu canto: nada de beijos, nada de encontros nos corredores, só um olhar ou outro mais distante e cumprimentos comedidos.

A gente ia levando as coisas, até que numa tarde eu me senti mal na universidade (tive um acesso de hipoglicemia) e fui parar na enfermaria. Correram até ela e lhe contaram da minha condição, viera a garota correndo e cuidara de mim como uma mãe durante toda aquela tarde (com cafunés, mãos dadas, carinhos e carinhos). Ou seja, o lance de "amigos" parecia não se sustentar...

Voltei a insistir com ela, pra deixar essa ortodoxia de lado e ficar comigo de maneira a nós dois continuarmos a ser o que somos: eu ateu, ela cristã, e cada qual com suas ideias e convicções, porém juntos e vivenciando aquele amor que insistia em aflorar. Parecia coisa de novela mexicana, ela contra-argumentava de diversas maneiras a tentar me convencer a pelo menos frequentar os cultos, depois me trouxe livros sobre a torre da vigia, livros sobre a crença em si, etc. 

Para você leitor ter ideia das dificuldades que aquela relação impusera, me era terminantemente proibido: manter relações sexuais com ela antes do casamento, ir a cinemas e outros lugares com ela sozinha (sempre tinha que levar os irmãos juntos), e de forma alguma ligar na casa dela (o pai dela me via como um demônio que tentava tirar a filhinha dele dos caminhos do Senhor, e bla bla bla).

Falando em pai, pois bem o velho percebia a aflição da garota em casa (apaixonada por alguém do mundo); e tomou a posição que todo homem ignorante e alienado tomaria: retirou a filha da universidade, com a mesma iniciando um  intenso processo depressivo (o que depois as amigas dela passaram a me culpabilizar) e não preciso nem ser mais claro: tudo entre nós estava definitivamente encerrado.

Vocês podem se perguntar "que fim levou a garota?"; bom, as últimas vezes que falei com ela (me ligou em casa, de forma sempre surpreendente) a mesma se dizia bem, feliz, e me convidava para seu casamento (com um irmão da comunidade, dizia ela), se ela dizia a verdade ou não, não saberia responder ao certo.

Esta história pessoal, me preservo de dizer nomes (evitando qualquer problema), é elucidativa para demonstrar a minha resistência quanto a institucionalização das crenças humanas ao qual damos o nome de religiões: na verdade a fonte primordial da crença dela, a figura pessoal de Jesus, em nenhum momento dizia a esta para não manter comigo uma relação amorosa, pelo contrário, a base ética de sua crença seria o amor, amor incondicional. Quem vai colocar na cabeça dela que não pode isso, não pode aquilo outro, fazendo imergir a intolerância, o medo do outro e do diferente, o conservadorismo pedante e ignóbil, são os pastores, padres, homens ligados umbilicalmente as lógicas institucionais. Em suma, se ela seguisse o seu próprio desejo, o seu coração, teria vivido uma história de amor no mínimo mais rica, ao invés de ouvir todas as boçalidades institucionais bradadas por bonecos infames como o pai e pastores.
Você que me lê tem uma história interessante, parecida, divulgue, conte-nos...

segunda-feira, 28 de março de 2011

"Inclusão" Digital

Megamind se apresenta aos cidadãos...

Pastores Evangélicos: A inacreditável sexta-feira forte! Abuso total da inteligência humana...os porcos são mais dignos que estes babacas

domingo, 27 de março de 2011

Megamind enfrenta Titan ao som de Guns&Roses: sensacional!

quarta-feira, 23 de março de 2011

O Futuro do "Jornalismo" Brasileiro

É "Presidente" Dilma, porra!

Como pode a chefe do poder executivo cometer, impunemente, tamanho assassinato a nossa linguagem? Claro, a politicagem imbecil, que associa o "falar errado" com uma suposta aproximação popularesca, como se falando errado é meio de se estar alinhado aos setores mais carentes, e infelizmente, ignorantes-iletrados de nossa sociedade.
Faço meus os reclames da colega prof. Miriam Rita da UFPR, que abaixo nos aponta, com clareza, a maneira correta de se expressar "Presidente Dilma Roussef" e não esta infâmia "presidenta"...

Tenho notado, assim como aqueles mais atentos também devem tê-lo feito, que a candidata Dilma Roussef e seus apoiadores, pretendem que ela venha a ser a
primeira presidenta do Brasil, tal como atesta toda a propaganda política veiculada na mídia.

Presidenta???

Mas, afinal, que palavra é essa totalmente inexistente em nossa língua?

Bem, vejamos:

No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendigar é mendicante... Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.

Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.

Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha. Se diz capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".

Um bom exemplo do erro grosseiro seria:

"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta.
Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta".

Por favor, pelo amor à língua portuguesa, repasse essa informação...
Miriam Rita Moro Mine
UFPR

terça-feira, 22 de março de 2011

NAPOLEÃO BONAPARTE - O IMPERADOR DA FRANÇA MODERNA

Vídeo em homenagem aos educadores

Este vídeo me foi enviado por uma "aluna" de Itabira, uma loira bonita chamada Valdete...obrigado pela homenagem, o mestre agradece...
 

quarta-feira, 16 de março de 2011

Dupla Alienação

terça-feira, 15 de março de 2011

Ozzy Osbourne "Diggin'me down"

Na noite do dia 09/04 aqui em BH se realizará o show de Ozzy Osbourne "Scream" (nome do seu último álbum, lançado ano passado e agora em turnê mundo afora); claro que meu ingresso (pista) está mais que adquirido, e espero os amigos e amigas todos lá no Mineirinho pra uns papos, cerveja e muito rock'roll...

Pra esquentar a expectativa pelo show, deixo aqui uma música bacana do último álbum,  com vídeo, letra e tradução, trata-se de "Diggin'me Down" (Escavando-me pra baixo). Até dia 09/04....



Diggin' Me Down (Escavando-me Para Baixo)

You're saving the saved,
Men and women enslaved,
Propagating the messiah conception
Você está salvando os salvos,
Homens e mulheres escravizados,
Propagando a concepção de messias

The rich getting richer,
Paint you into the picture,
Give the poor immaculate deception
Os ricos ficando mais ricos,
Pintam você na imagem,
Dê a pobre decepção imaculada

Where are you Father?
Why don't you save us?
The fallen are dying alone
Onde está você, Pai?
Por que você não pode nos salvar?
A queda está morrendo sozinha

How can you shut off their cries?
Ignore a new genocide?
Como você pode desligar seus gritos?
Ignorar um novo genocídio?

So come on, Jesus,
We're all here waiting just for you
Então vamos lá, Jesus,
Estamos todos aqui esperando apenas por você

How long must we keep on waiting?
The faithful and blind are keepin' me, keepin' me down
Quanto tempo teremos de continuar esperando?
Os fiéis e cegos estão me mantendo, me mantendo para baixo

How long? 'Cause my faith is breaking,
The pure and divine are diggin' me, diggin' me down
Quanto tempo? Porque minha fé está quebrando,
A pura e divina estão escavando-me, escavando-me para baixo

Do you live in the light
Or in the dead of the night?
Sanctimonious promises broken
Você vive na luz
Ou na calada da noite?
Beatos fingidos, promessas quebradas

Hypocritical sin,
Dying slowly within,
Is the sacred truth forever unspoken?
Pecado hipócrita,
Morrendo lentamente por dentro,
É a sagrada verdade para sempre não dita?

Life ever after,
Bohemian rapture,
Beware the dark side of the Son.
Vida sempre depois,
Arrebatamento boêmio,
Cuidado com o lado escuro do Filho.

You're just a self-made messiah,
Selling brimstone and fire
Você é apenas um messias feito por si,
Vendendo enxofre e fogo

So come on, Jesus,
Don't keep us waiting here for you
Então vamos lá, Jesus,
Não nos mantenha esperando aqui por você

How long must we keep on waiting?
The faithful and blind are bringin' me, bringin' me down
Quanto tempo teremos de continuar esperando?
Os fiéis e cegos estão trazendo-me, trazendo-me para baixo

How long? 'Cause my faith is breaking,
The pure and divine are diggin' me, diggin' me down
Quanto tempo? Porque minha fé está quebrando,
A pura e divina estão escavando-me, escavando-me para baixo

How will I know you, Mr. Jesus Christ?
Have you already been here once or twice?
Como saberei de você, Sr. Jesus Cristo?
Você já esteve aqui uma vez ou duas vezes?

The son of man are obsolete façade,
How will I know that you're the son of God?
Yeah
O filho do homem é fachada obsoleta,
Como saberei que você é o filho de Deus?
Yeah

 

"O doce veneno do pecado" por Arnaldo Jabor

O doce veneno do pecado

15 de março de 2011 | 0h 00
Arnaldo Jabor - O Estado de S.Paulo
 
Fui ver o filme Bruna Surfistinha, o mais recente fenômeno de público e penso nas razões do imenso sucesso, para além das qualidades do filme, além do carisma de Débora Secco. Uma das razões é que a prostituta nos fascina. A chamada profissão mais antiga provoca intensa curiosidade nos caretas e pessoas "comuns". Em nosso imaginário, a prostituta conhece mistérios de liberdade que nos são vetados. Ela vive uma impalpável ambiguidade que nos enlouquece: ela vive no mal e dá prazer, ela é um mal e um bem, ela está entre a liberdade sexual e escravidão. As peruas a desprezam e invejam. A prostituta é um mito. Claro que não falo da prostituta real, pobre, sofrida. Não me refiro ao problema social. Falo das que povoam nossas fantasias imaginárias.
A prostituta antiga era o oposto das esposas santas. Hoje, nossas mulheres da "vida" são chamadas de "garotas de programa" e fazem da cultura do entretenimento tanto quanto os filmes sobre elas. A prostituta contemporânea não é uma marginal; ela está no centro do sistema, como os advogados, banqueiros ou dentistas. A exploração e violência continuam, claro. Mas a aura obscura do pecado se desfez. Antes, nossas bacantes se escondiam pelos cantos, trêmulas de vergonha. Agora, com a permissividade pós-tudo, ser uma "mulher da vida" é uma profissão mais nobre do que a vida de muita perua casada (também uma profissão rentável). Aliás, o nome "mulher da vida" já denota que elas se aventuram no lugar abstrato onde imaginamos que se passa a "realidade", a aridez do mundo sem lei, o mundo como um nervo exposto, demandando coragem e sobrevivência. Quando íamos aos prostíbulos adolescentes, tínhamos a sensação de conhecer o lado mau da vida, o lado "real" que nos escondiam, conhecer quase um doce "crime". Eu fui a bordéis para conhecer a "vida".
Antes, as "decaídas" precisavam do casamento sagrado que as excluía. A micheteira antiga era uma necessidade fisiológica, uma extensão, um "puxadinho" das famílias, para compensar a tristeza do amor conjugal.
Hoje elas são "acompanhantes", "scorts", "promoters" e outros eufemismos. São malhadas, aerodinâmicas, sadias. Hoje, elas são digitais, milhares de flores se oferecendo na Web.
Antigamente, vivíamos uma "feérie" de gonorreias. Hoje, elas é que temem as tuas doenças. A camisinha te exclui, te faz ridículo com o pênis encapotado como um cachorrinho de suéter. A camisinha te humilha e ofende; com a camisinha, você é que é o perigo - ela, a saúde.
As ex-decaídas (hoje ascendentes) modernas não aspiram a uma "vida normal"; preferem a gelada aventura pela grana. Cada vez mais a prostituta é pura - a vida social é que se "bordelizou". A mulher romântica e a "perdida" infeliz são invenções dos homens, para minorar a insegurança que sentem diante das mulheres. Os fregueses de bordéis pagam as prostitutas para que elas não "existam".
A prostituta contemporânea não se envergonha do trabalho e não tem sentimento de culpa; talvez, apenas nojo... de você. Elas te olham de igual para igual, ou melhor, com uma finíssima superioridade. Ela são ativas, despachadas, tomam providências, tirando do homem seu maior prazer, que era o sentimento de superioridade moral em folga passageira - um habitante do mundo limpo viajando no mundo "sujo". Hoje, o sujo é você. Havia no velho putanheiro a vaga crença na recuperação das "infelizes". No ar dos prostíbulos antigos, flutuava um silêncio triste pela ausência de amor, por um visível sentimento de culpa que fregueses tentavam preencher com uma repugnante bondade. O diálogo melodramático d"antanho denotava seu desejo de parecerem mais "humanos":
"Por que você caiu nesta vida?" - perguntavam os hipócritas bordeleiros, antes do ato.
"Ah... meu noivo me fez mal, meu pai me expulsou..." - gemia a rapariga. "Mas, por que você não larga esta vida?", sussurrava o canalha, superior e sinistro, tirando as calças.
Por isso é que elas se apaixonavam pelos cafetões boçais, que as espancavam com jubilosas bofetadas.
Elas não pensam em se salvar pelo casamento. Esse papo da Pretty Woman já era; elas não sonham com algum babaca romântico que lhes dê a mão; muitas são até bem casadas e ajudam os maridos. Conheci uma professora de Ribeirão Preto que se prostituía regularmente no Rio, num famoso lupanar da Rua Senador Dantas, onde era muito desejada, orgulhosa como uma rainha-mãe.
Mais "anormais" que elas são os homens que as procuram. Trata-se de um teatro a dois, onde as gargalhadas, os gozos fingidos escondem o drama, a dor, a realidade.
Os putanheiros não querem saber da realidade. Assim, escondem de si mesmos o constrangimento da situação, com mentiras consentidas, como se fosse possível o encontro feliz entre classes sociais. Para eles, a prostituta é uma utopia, a prostituta é o socialismo.
Há algo de artista nas prostitutas; mais que atrizes, elas acreditam em sua obra. Nelson Rodrigues disse: "Não há atriz mais inepta ou medíocre que represente mal uma prostituta. A meretriz de teatro é perfeita como a Eleonora Duse". Mais artísticos ainda são os travestis, pois eles fazem arte séria e corajosa. O travesti tem orgulho de ser quem é; ele é uma afirmação de identidade. Há algo de clone no travesti, algo de robô, pois eles nascem de dentro de si mesmos; eles são da ordem da invenção poética.
Antigamente, ia-se ao bordel em busca de ilusões. O homem queria se sentir um sultão no harém. O putanheiro era o "sujeito" do lupanar. Hoje, ele é o "objeto". Há um vento gelado nos bordéis atuais - limpos, rápidos e eficientes como uma lanchonete. Há algo de enfermeira ou psicóloga na moderna "cocote". Há algo de McDonald"s nos puteiros de hoje.

O Carnaval Real...

E a "vida" continua após mais um Carnaval....

 

sexta-feira, 11 de março de 2011

Ousadia

Ousadia
por Tiago Menta 
 
Eu vou avisando, pare agora mesmo.
Você não sabe o perigo que corre...
Sim, sim, melhor nem chegar perto
Sou sangue nas veias, olhos mareados de amor e ódio.
Pernas que correm, braços que se abrem.
Cabeça que não para, pensando, pensando, sempre...
Longe de ser exemplo, nunca quis ser isso pra ninguém
Melhor remar contra a maré
Mesmo que isso signifique nadar solitariamente
Em meio ao mar sem fim que é a existência.
Não perturbe a minha paz
Não me faça promessas, não quero conforto algum
Prefiro que o caos se instaure de vez em meu ser
Sem respostas, só perguntas, questionando, criticando, te colocando contra a parede...
Sou perigoso, muito perigoso
Comigo não há vida fácil, nada de conforto
Só dores...dores....acompanhadas do eterno gozo do descobrir
Do conhecer, da consciência ferida que ascende sobre a massa ignóbil e irracional...
Hahahaaha, eu dou risada dos seus deuses
Encaro com sarcasmo os seus heróis
Permaneço cuspindo sobre a sociedade que te alimenta e te socializa
 
O que você tem como valor pra mim é piada
Porém, fica o desafio
Ouse estar ao meu lado...
Deixa eu te ferir, deixa eu te alienar, deixa eu te libertar
 
Mas comigo o dia-dia é campo minado
De repente explode tudo
E talvez morramos os dois
Ouse estar ao meu lado...
Ouse se libertar...
Ouse ser você mesmo, você mesma
Ouse conhecer
Ouse aprender
Ouse gozar
Ouse rebelar-se
Ouse, simplesmente ouse....você terá sempre a minha mão...

quarta-feira, 9 de março de 2011

"Estrada da Vida" - Milionário e Zé Rico

segunda-feira, 7 de março de 2011

Rachel Sheherazade - Crítica ao "Carnaval"

domingo, 6 de março de 2011

Bruna Surfistinha

Noite de sábado de Carnaval, chuva em BH, nada mais fugidio e agradável do que ir ao cinema. Quero distância dos blocos caricatos, das escolas de samba, dos trios elétricos, das músicas sem forma ou conteúdo do período e suas perolas da mediocridade, em suma, sai de casa e fui ao cinema para definitivamente ligar o "foda-se" ao Carnaval.

A escolha foi obvia, dentro do leque oferecido pelo cinema do centro da cidade: fui assistir a "Bruna Surfistinha", estrelada por Deborah Secco, ela mesma, bela atriz global.

Não sou ingênuo a ponto de querer encontrar neste filme uma análise sociológica, psicológica, da condição do "Ser prostituta", longe disso  - como o interesse era desligar do real e cair na farra dos apelos áudio-visuais, o filme acabou sendo uma experiência bacana.

O filme foi produzido a partir do livro escrito pela protagonista  (a Bruna real, cujo nome é Raquel) "O Doce Veneno do Escorpião" que aqui chegou a vender mais de 200 mil cópias, um milagre editorial se pensarmos no mercado nacional. E como sempre, não confundamos o livro com o filme, visto o último ter se permitido certas particularidades que fogem ou mesmo escapam do que é encontrado no livro (talvez melhor que o filme, como sempre).
A história é curiosa: como uma adolescente de classe média, adotada por pais típicos "media-class", em ato de rebeldia abandona o "lar" e cai no mundo da prostituição (sem nenhum glamour, como a realidade sempre nos mostrou). Primeiro trabalhando em um puteiro do centro da cidade, dividindo o lugar com outras meninas e explorada por uma cafetina (cobrando R$ 100,00 por programa, sendo 60% da casa, mais a limpeza dos lençóis); em seguida, acaba descoberta pela alta sociedade, que a torna uma garota de luxo, (o programa já está nos seus R$ 300,00, e ela usa uma antiga colega como secretária) onde ela passara a atender seus clientes em apartamento próprio, fisgando programas e clientes através de um blog pessoal; por fim os dramas de quem entra de cabeça num mundo totalmente hardcore, marcado por excessos e excentricidades, como o vício em  cocaína e a sua derrocada como garota de programa no meio de um pardieiro qualquer (como muitos aqui da rua Guaycurus, em BH) fazendo programas com todo tipo de homem ao preço de R$ 20,00.

O destaque fica por conta de Deborah, que se agigantou como atriz, e mostra que não é só um rostinho bonito global. Poderia aqui enumerar uma série de cenas emblemáticas, que exigiram dela um despudor total (próprio de um personagem como a Surfistinha) - dai cenas de sexo das mais variadas formas e com os mais variados parceiros: blowjob com PM para não apreender carro de amigas, enfileirando trabalhadores num quarto escroto e sujo, urinando no rosto de um cliente que gemia e dizia "dá cházinho...dá cházinho", ménage com casal onde a mulher dava ela como presente ao marido, atendendo clientes que muitas vezes nem transavam mas queriam uma companhia, um papo, um ouvido atento e uma boca fechada, sem julgamentos.

Fica aqui o convite, vá hoje ao cinema, esqueça o Carnaval e suas infantilidades, e veja "Bruna Surfistinha".


 

quinta-feira, 3 de março de 2011

O rei e o frade mortos dentro de nós

A imagem abaixo é uma ideia latente, muito viva entre todos aqueles que se propoem a construir um porvir igualitário, verdadeiramente livre, e portanto distante de toda construção chamada "autoridade".

Reis, frades, são símbolos de pretensas autoridades, legitimadas historicamente segundo a ideia de organização-ética da vida ou mesmo de ordem social. Qual a vantagem de se viver sob "ordem"?

Ordem que divide o tecido social, que classifica, estabelecendo a ascensão ou não de classes sociais, segundo uma lógica hierarquizante de que cada setor haveria de exercer o seu papel social para que a vida em coletividade funcionasse.

Para muitos a ordem, a autoridade, estão de tal forma interiorizados que estes até apontam estranhamento violento a ideia de um meio social construído sob novas bases, do cooperativismo e da autogestão.
A noção de autoridade pressupõe uma estrutura social verticalizada, amparada em elementos como o Estado, a força/exclusividade do uso da violência (como já teorizou o sociólogo alemão Max Weber), e em níveis metafísicos, contudo legitimadores da ordem estabelecida na desigualdade, os clérigos e homens ligados as instituições religiosas - umbilicalmente ligados a construção ideológica a que chamam de "Deus" (uma espécie de figura paterna superlativa, oriunda do desejo humano de poder sem limites ou mesmo da fraqueza humana diante da consciência irrefutável do fim, da morte).

Assim, é necessário, inicialmente dentro de cada um de nós, cometer "duplo homicídio": matarmos o "rei" e o "frade" dentro de cada um de nós, eliminando-os de nosso superego - depois reconstruído sob novas bases, libertárias. Fazendo este assassinato de si para a construção do novo-eu daremos, vagarosamente, o primeiro passo para a revolução social que virá.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Desenhos "Musicais" de Sascha Dreier

Black Sabbath - War Pigs

The Beatles - Norwegian Wood

AC / DC - Highway to Hell

Rolling Stones - Sympathy for the Devil

Pink Floyd - Wish You Are Here


Motörhead - Eat the Rich

The Who - Pinball Wizard

U2 - Sunday Bloody Sunday

Velvet Underground - Sunday Morning

David Bowie - Space Odity

Johnny Cash - Folsom Prison Blues

The White Stripes - Seven Nation Army

Iggy Pop - Real Wild Child

The Beatles - Eleanor Rigby

Supertramp - Breakfast in America

Elvis Presley - Blues Suede Shoes

terça-feira, 1 de março de 2011

Dinheiro Público para homenagear bundas em BH

Ontem, dia 28/fevereiro, o grupo de dançarinas conhecido por "Pomponetes do Galo" recebera homenagens na Câmara Municipal da cidade de Belo Horizonte, através de indicação do vereador Geraldo Félix (um primado de inteligência, por sinal).

Quando perguntado, o vereador Geraldo diz que as homenagens se justificavam devido ao projeto de "inclusão social" desenvolvido pelo grupo de modelos, que antes das partidas do Atlético-MG realizam o essencial trabalho de animar os torcedores com seus belos corpos (perfeitas bistecas em movimento).

O pior/inaceitável, além de homenagear um grupo de modelos que não possui, efetivamente, nenhuma relevância social, é pensar que o trabalho das mesmas pode ser pensado como "inclusão social" - logo transformar a mulher em objeto é entendido como inclusão pelos vereadores de Belo Horizonte, em especial o sr. Geraldo Félix (caricato vereador desta cidade, cujo cérebro é comparado ao de uma ameba).
Enquanto isso Belo Horizonte não possui metrô que mereça ser chamado de metrô (atendendo cerca de 10% do número de usuários de ônibus, ligando ponto algum a lugar nenhum), o futebol mineiro continua sem o uso de seus dois principais estádios (Independência, na região do Horto, e o Mineirão na Pampulha), a violência urbana dá mostras de força todos os dias e as nossas escolas municipais não são exemplo para ninguém. 

Caros vereadores, como leram acima, Belo Horizonte demanda, e muito, por projetos e ações que utilizem os nossos recursos, conquistados com tantas dificuldades, para transformarmos a capital dos mineiros numa cidade melhor, progressista. Gastar dinheiro público, para fazer barulho na imprensa com ideias/homenagens esdrúxulas como esta só nos faz sentir vergonha de nossos "representantes" municipais.