quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Sobre "Deus no Coração"

Amigo(a) leitor(a) você sabia que o  presidente do Irã,  sr. Ahmadinejad, tem "Deus no  coração"? Pois é, e mesmo assim, a cada  ano naquele país cerca de 10  pessoas são executadas por apedrejamento, como a mulher adúltera (agora condenada) que  o governo brasileiro propõe asilo baseado  nos princípios dos direitos humanos (atitude muito digna  do presidente Lula, mesmo sabedor da negativa  do governo de Teerã).


O apedrejamento faz parte da lei iraniana desde 1979, quando da tomada do  país por uma ordem política teocrática (governado por aiatolás,  líderes xiitas, logo repletos de "Deus no coração").


Dai, percebam, não tem essa de moralizar a partir do argumento "Deus no  coração",  isso é  completamente irrelevante quando lidamos com atos de violência ou de desrespeito aos direitos humanos. E pior, historicamente observamos que  "excesso de Deus  no  coração" se confunde com intolerância, e  consequentemente distorções, discórdias, divisão, conflitos e claro: rios de sangue.


O correto, corrigindo os infelizes argumentos (ou seriam grunhidos?) do pseudo-jornalista Datena seria: "quem comete um crime como esse não tem HUMANIDADE no coração, não tem BONDADE no coração", seu calhorda estúpido!

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